Forças da segurança pública do Piauí vão se reunir na próxima quarta-feira (17) para pensarem estratégias a fim de garantir maior efetividade na segurança nas festas de carnaval, após o ocorrido no último sábado (13), quando três pessoas foram baleadas durante a prévia carnavalesca da Banda Bandida, no Centro de Teresina. A participação de um cabo do Exército Brasileiro no crime foi confirmada pela Polícia Militar do Piauí.
- Foto: Lucas Dias/GP1Coronel Alberto Meneses
De acordo com o coronel Alberto Meneses, coordenador geral de operações da PM-PI, o assunto principal a ser tratado é o maior cuidado com o fato de agentes de segurança pública poderem entrar em locais portando arma de fogo.
“Vamos fazer uma reunião para melhorar as estratégias de segurança na parte interna das festas. O que queremos é um contato melhor entre a PM e a vigilância privada, ou seja, chega uma autoridade e o vigilante tem uma dúvida quanto ao procedimento, chama a guarnição que é treinada e preparada para lidar com essas pessoas armadas”, afirmou o coronel Alberto ao GP1.
O oficial citou o caso ocorrido no Iate Clube de Teresina no carnaval passado, quando um policial militar causou tumulto por estar armado. O coronel contou que na prévia realizada no clube no último final de semana, a PM realizou procedimentos de forma a garantir tranquilidade aos foliões. “Fizemos isso no Iate, acompanhei toda a festa, não teve nenhum problema porque as pessoas [com arma de fogo] chegavam, eram identificadas, dizíamos quais eram as prerrogativas e o que podiam fazer, isso a pedido específico do Iate, tendo em vista o fato que aconteceu no ano passado, e lá foi resolvido, agora queremos levar essa estratégia para as outras festas”, colocou.
A reunião vai acontecer a partir das 10h no Quartel do Comando Geral da PM-PI. “Vamos trazer os corregedores das polícias e do Exército para deixarmos bem claro qual o tipo de prerrogativa que eles têm e tomar providencias sobre isso. Deixar bem claro para eles e para a vigilância a privada, pois às vezes há uma confusão, alguém dá uma ‘carteirada’, entra, começa uma confusão e acaba contaminando a segurança das pessoas”, explicou o coronel Alberto Meneses.
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