O Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco)apresentou na tarde desta quinta-feira (18) o relatório final sobre a morte do ex-vereador de São Julião Emídio Reis. Entre os presos, está o vice-prefeito Francimar Pereira que teria encomendado o crime por R$ 15 mil.
O delegado Lucci Keyko, que foi o nomeado para investigar o assassinato, explicou como aconteceram as investigações e que o vice-prefeito mandou matar Emídio Reis após ele entrar com uma ação de cassação do diploma do prefeito e do vice. Havia um acordo entre o prefeito e o vice-prefeito de São Julião, de que após algum tempo, o prefeito renunciaria e assim o vice Francimar assumiria. Com a cassação ele não poderia assumir.
Foram indiciados cinco pessoas, o vice-prefeito Francimar Pereira, como o mandante do crime, Joaquim Pereira Neto como agenciador e Gildásio Brito, Valter Ricardo e Antônio Sebastião, conhecido como Antônio Virgílio, como os executores. Virgílio foi quem disparou os dois tiros, um atingiu a nuca e o outro a perna do ex-prefeito.
O assassinato
Emídio Reis teria saído de uma gráfica por volta de 19h30 na cidade de Picos no dia 31 de janeiro. Desde então ele foi seguido pelos executores, Valter, Gildásio e Virgílio que estavam em um carro, modelo Prisma.
Já na rodovia, os executores passaram de carro por Emídio Reis. Após a ultrapassagem, Virgílio, que conhecia Emídio, desceu do carro para pedir carona. O ex-vereador deu carona para Antônio Vírgilio na estrada, afirmando que ficaria na cidade de Lagoinha, onde morava.
Na entrada que dá acesso a Lagoinha, Vírgilio desceu do carro e nesse momento Valter e Gildásio, que já estavam seguindo o ex-vereador, apareceram e renderam Emídio. Eles então percorreram por estradas vicinais, até o local onde o ex-vereador foi executado.
“Valter afirmou que quando o ex-vereador desceu do carro, Vírgilio já foi logo atirando. Um tiro pegou na nuca, nesse momento Emídio já caiu no chão e logo depois foi dado outro tiro que atingiu a perna. Eles então cavaram um buraco, com as próprias mãos, por isso ficou bem raso. E colocaram Emídio nessa cova. Apesar disso, a perícia mostra que o ex-vereador morreu asfixiado pela areia. Ele foi enterrado ainda vivo”, disse o delegado Lucci Keyko.
Após o assassinato, os bandidos tiraram a aliança e os documentos de identificação do ex-vereador. O carro foi deixado próximo a cidade de Picos, com a intenção de despistar a polícia.
Depoimentos
Os bandidos foram presos após uma vasta investigação da polícia. Segundo o delegado, Valter, Gildásio, Gabriel e Virgílio apontam o vice-prefeito de São Julião como o mandante, mas ele ainda nega participação.
Entre os presos apenas Valter tinha passagem pela polícia por porte ilegal de arma. A participação do prefeito de São Julião, José Neci, ainda está incerta, mas nenhum dos indiciados aponta a sua participação. “No dia da reunião que determinou a execução do vice-prefeito, a informação que temos é que ele estava no local, mas saiu antes de começar essa negociação”, disse.
Outros dois foram presos na investigação, mas foram liberados após colaborarem e por não existir provas de participação no crime.
Provas
A polícia afirma ter vários depoimentos que ajudaram a concluir a investigação. Além disso, logo após o crime, a polícia conseguiu imagens de um dos executores tentando descontar o cheque de R$ 5 mil e outro de R$ 10 mil no banco. Os cheques também foram apreendidos.
Valter teria ainda manifestado culpa pelo crime e se disponibilizou a mostrar como tudo aconteceu e levou a polícia exatamente ao local onde o ex-vereador foi executado.
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O delegado Lucci Keyko, que foi o nomeado para investigar o assassinato, explicou como aconteceram as investigações e que o vice-prefeito mandou matar Emídio Reis após ele entrar com uma ação de cassação do diploma do prefeito e do vice. Havia um acordo entre o prefeito e o vice-prefeito de São Julião, de que após algum tempo, o prefeito renunciaria e assim o vice Francimar assumiria. Com a cassação ele não poderia assumir.
Foram indiciados cinco pessoas, o vice-prefeito Francimar Pereira, como o mandante do crime, Joaquim Pereira Neto como agenciador e Gildásio Brito, Valter Ricardo e Antônio Sebastião, conhecido como Antônio Virgílio, como os executores. Virgílio foi quem disparou os dois tiros, um atingiu a nuca e o outro a perna do ex-prefeito.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Presos no crime
O assassinato
Emídio Reis teria saído de uma gráfica por volta de 19h30 na cidade de Picos no dia 31 de janeiro. Desde então ele foi seguido pelos executores, Valter, Gildásio e Virgílio que estavam em um carro, modelo Prisma.
Já na rodovia, os executores passaram de carro por Emídio Reis. Após a ultrapassagem, Virgílio, que conhecia Emídio, desceu do carro para pedir carona. O ex-vereador deu carona para Antônio Vírgilio na estrada, afirmando que ficaria na cidade de Lagoinha, onde morava.
Na entrada que dá acesso a Lagoinha, Vírgilio desceu do carro e nesse momento Valter e Gildásio, que já estavam seguindo o ex-vereador, apareceram e renderam Emídio. Eles então percorreram por estradas vicinais, até o local onde o ex-vereador foi executado.
“Valter afirmou que quando o ex-vereador desceu do carro, Vírgilio já foi logo atirando. Um tiro pegou na nuca, nesse momento Emídio já caiu no chão e logo depois foi dado outro tiro que atingiu a perna. Eles então cavaram um buraco, com as próprias mãos, por isso ficou bem raso. E colocaram Emídio nessa cova. Apesar disso, a perícia mostra que o ex-vereador morreu asfixiado pela areia. Ele foi enterrado ainda vivo”, disse o delegado Lucci Keyko.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Lucci Keyko
Após o assassinato, os bandidos tiraram a aliança e os documentos de identificação do ex-vereador. O carro foi deixado próximo a cidade de Picos, com a intenção de despistar a polícia.
Depoimentos
Os bandidos foram presos após uma vasta investigação da polícia. Segundo o delegado, Valter, Gildásio, Gabriel e Virgílio apontam o vice-prefeito de São Julião como o mandante, mas ele ainda nega participação.
Entre os presos apenas Valter tinha passagem pela polícia por porte ilegal de arma. A participação do prefeito de São Julião, José Neci, ainda está incerta, mas nenhum dos indiciados aponta a sua participação. “No dia da reunião que determinou a execução do vice-prefeito, a informação que temos é que ele estava no local, mas saiu antes de começar essa negociação”, disse.
Outros dois foram presos na investigação, mas foram liberados após colaborarem e por não existir provas de participação no crime.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Delegado fala sobre o caso
Provas
A polícia afirma ter vários depoimentos que ajudaram a concluir a investigação. Além disso, logo após o crime, a polícia conseguiu imagens de um dos executores tentando descontar o cheque de R$ 5 mil e outro de R$ 10 mil no banco. Os cheques também foram apreendidos.
Valter teria ainda manifestado culpa pelo crime e se disponibilizou a mostrar como tudo aconteceu e levou a polícia exatamente ao local onde o ex-vereador foi executado.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Delegado Menandro Pedro
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