Líderes dos sete maiores partidos do Congresso Nacional resistem à nova pauta econômica do presidente em exercício Michel Temer. As bancadas do PMDB, partido do qual Temer é licenciado também não querem se comprometer.
Os líderes foram ouvidos pelo jornal O Estado de S.Paulo e dizem resistir principalmente a duas medidas prioritárias: o teto dos gastos públicos e a reforma da Previdência, mesmo reconhecendo a necessidade dos projetos para a economia brasileira.
Foram ouvidos 326 deputados e 58 senadores, o que equivale a aproximadamente dois terços da Casa, quantidade necessária para aprovar Propostas de Emenda à Constituição (PEC), como os projetos do presidente Temer.
Segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a PEC do teto fiscal limitará gastos com Saúde e Educação, medida que não agrada aos líderes do PP, PR, PSD e DEM na Câmara. Os líderes disseram que vão “estudar a proposta”.
O líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB), disse que concorda com o teto fiscal, mas sugere que a proposta seja modificada. “A função do Estado está muito vinculada a educação, saúde e segurança, são as três grandes demandas da população. Seria possível encontrar um mecanismo para preservar esses setores, mesmo que se exijam cortes maiores em outras áreas”, afirmou.
A reforma da previdência também enfrenta muitas resistências. O líder do PSD, Rogério Rosso (DF), defende que os direitos devem ser respeitados. “É óbvia a necessidade de modernização das regras previdenciárias, porém entendemos que direitos adquiridos devem ser preservados”.
De acordo com o Estado de S.Paulo, o governo diz estar confiante na aprovação das medidas e acredita que com o diálogo poderá contornar as resistências aos projetos.
Imagem: Marcelo Camargo/Agência BrasilPresidente em exercício, Michel Temer
Os líderes foram ouvidos pelo jornal O Estado de S.Paulo e dizem resistir principalmente a duas medidas prioritárias: o teto dos gastos públicos e a reforma da Previdência, mesmo reconhecendo a necessidade dos projetos para a economia brasileira.
Foram ouvidos 326 deputados e 58 senadores, o que equivale a aproximadamente dois terços da Casa, quantidade necessária para aprovar Propostas de Emenda à Constituição (PEC), como os projetos do presidente Temer.
Segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a PEC do teto fiscal limitará gastos com Saúde e Educação, medida que não agrada aos líderes do PP, PR, PSD e DEM na Câmara. Os líderes disseram que vão “estudar a proposta”.
O líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB), disse que concorda com o teto fiscal, mas sugere que a proposta seja modificada. “A função do Estado está muito vinculada a educação, saúde e segurança, são as três grandes demandas da população. Seria possível encontrar um mecanismo para preservar esses setores, mesmo que se exijam cortes maiores em outras áreas”, afirmou.
A reforma da previdência também enfrenta muitas resistências. O líder do PSD, Rogério Rosso (DF), defende que os direitos devem ser respeitados. “É óbvia a necessidade de modernização das regras previdenciárias, porém entendemos que direitos adquiridos devem ser preservados”.
De acordo com o Estado de S.Paulo, o governo diz estar confiante na aprovação das medidas e acredita que com o diálogo poderá contornar as resistências aos projetos.
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