O delegado Anchieta Nery, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Internet (DRCI), disse durante entrevista ao GP1 nesta quinta-feira (12) que a quadrilha presa na “Operação Péssimo Negócio” movimentou cerca de R$ 100 mil durante os dois meses de investigação.
“O que temos apurado apenas no primeiro inquérito são 30 mil reais, agora nas semanas que houve um monitoramento esse grupo tentava entre quatro e seis golpes por dia, no qual dois davam positivo. Esses dois eram objetos e bens no valor médio de R$ 2 mil. Se a gente pensar que houve uma ação em dois meses a gente pode pensar que pode chegar a um pouco mais de R$ 100 mil”, afirmou.
- Foto: Willyam Ricardo/GP1Delegado Anchieta Nery
Operação Péssimo Negócio
A Polícia Civil do Piauí deflagrou nessa quarta-feira (11), em Teresina, a "Operação Péssimo Negócio", por meio da Delegacia de Repressão aos Crime de Informática, com apoio da Gerência de Polícia Especializada e Diretoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública. A ação policial resultou nas prisões de três pessoas.
De acordo com a polícia, os indivíduos atuavam na produção de falsos comprovantes de pagamento e realizando negociações. Além deles, também foi preso um motorista de aplicativo, que foi liberado logo em seguida. Segundo levantamento da polícia, já são mais de 20 vítimas somente nos procedimentos finalizados.
O golpe consistia em realizar falsas compras em sites e aplicativos de negociação direta usando a identidade das vítimas. Com isso, por meio de atividades investigativas de campo e diligências em ambiente cibernético, a Polícia Civil conseguiu identificar mais de 15 vítimas no Piauí, bem como localizar os envolvidos nos crimes.
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