Policiais da Delegacia de Prevenção e Repressão ao Entorpecente (DEPRE) apreenderam, na tarde desta terça-feira (16), mais de 130 pedras de crack e 2 porções de Skank (conhecida como super maconha) em uma casa localizada no bairro Dirceu I, a um quarteirão do 8º Batalhão da Polícia Militar, na zona sudeste de Teresina,
Segundo informações do delegado Cadena Júnior, coordenador da Depre, os policiais já haviam recebido denúncias de tráfico de drogas na residência e de posse de um mandado de busca e apreensão conseguiram encontrar o material. “Existia uma investigação da Depre já em andamento que na quadra 64 na casa 03, onde funciona uma boca de fumo em que alguns dos indivíduos já foram presos anteriormente, tanto pela PM quanto pela Depre. Com os indícios que estava tendo movimentação de usuários na casa, então pedimos à justiça que fosse expedido mandado de busca e apreensão, que foi concedido pelo juiz Luiz Henrique, da Central de Inquéritos, com anuência do Ministério Público”, relatou.
O cumprimento do mandado se deu por volta das 16 horas e no momento da abordagem uma pessoa identificada como Alef de Oliveira Rocha conseguiu fugir. “Houve resistência por parte do Alef, que trancou o portão. Quando conseguimos entrar ele já estava fugindo, mas deixou cair pelo chão toda a droga. No fundo da casa já existia uma escada como rota de fuga.Conseguimos pegar dois indivíduos que estavam na casa e a proprietária do imóvel, a avó do Alef, Maria Nilza, que vai prestar esclarecimentos para sabermos qual relação dela com o tráfico de entorpecentes. Futuramente, vamos pedir as prisões dos indivíduos que estavam praticando o crime”, declarou o delegado.
Ainda de acordo com Cadena Júnior, o Skank atende principalmente consumidores da elite. “É a droga elitizada, diferente da maconha, que o cigarro é R$ 3,00, R$ 4,00, já o cigarro de Skank é R$ 20,00”, disse.
Além das drogas, foram apreendidas munições e mais de R$ 2 mil em dinheiro trocado. As três pessoas que estavam na casa foram conduzidas à Depre para prestar esclarecimentos. As investigações continuam para tentar chegar até o Alef, que é apontado como o responsável pela boca de fumo.
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