O Ministério Público Federal através da Procuradoria-Geral da República afirma que o ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, enriqueceu às custas do esquema de corrupção na Petrobras, investigado pela Polícia Federal. As informações são da Veja.
Lula é o alvo principal da 24ª fase da Lava Jato, deflagrada na manhã de hoje (04) pela PF. A operação batizada como Aletheia (que significa “busca da verdade” em grego) investiga se o ex-presidente recebeu vantagens ilícitas no período em que governava o país.
"Há evidências de que o ex-presidente Lula recebeu valores oriundos do esquema Petrobras por meio da destinação e reforma de um apartamento triplex e de um sítio em Atibaia, da entrega de móveis de luxo nos dois imóveis e da armazenagem de bens por transportadora", comunicou a força-tarefa da Lava Jato.
Lula prestou depoimento à PF na manhã de hoje, o que causou uma série de protestos pró e contra ele na frente do prédio onde mora e no Aeroporto de Congonhas (SP), onde provavelmente tenha sido o local onde aconteceu o interrogatório, pois é lá que fica localizada a sede da Polícia Federal.
Os policiais também cumpriram mandados de busca e apreensão na casa do ex-presidente, em São Bernardo do Campo na sede do Instituto Lula e no sítio que era usado pelo petista em Atibaia, ambos em São Paulo. Nessa operação foram expedidos 44 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva - quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento. Duzentos policiais federais e 30 auditores da Receita Federal.
Operação Aletheia
De acordo com o Ministério Público Federal (PMF), a ação foi deflagrada para aprofundar a investigação de possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro oriundo de desvios da Petrobras, praticados por meio de pagamentos dissimulados feitos por José Carlos Bumlai e pelas construtoras OAS e Odebrecht ao Lula e pessoas associadas.
Há evidências de que o ex-presidente recebeu valores oriundos do esquema Petrobras por meio da destinação e reforma de um apartamento triplex e do sítio em Atibaia, da entrega de móveis de luxo nos dois imóveis e da armazenagem de bens por transportadora. Também são apurados pagamentos ao ex-Presidente, feitos por empresas investigadas na Lava Jato, a título de supostas doações e palestras, e também financiamento de obras no valor de R$ 700 mil em um apartamento no qual teria sido pago R$ 400 mil para a omissão do mesmo.
Seis empresas estão sendo investigadas pelo pagamento de palestras do ex-presidente e por terem feito doações ao Instituto Lula, em troca de algum benefício ilegal, são elas: Camargo Côrrea, Odebrecht, OAS, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e UTC. De acordo com a PF, foram aproximadamente R$ 20 milhões em doações e R$ 10 milhões em palestras.
Imagem: Jornal A tribunaEx-presidente do Brasil, Lula
Lula é o alvo principal da 24ª fase da Lava Jato, deflagrada na manhã de hoje (04) pela PF. A operação batizada como Aletheia (que significa “busca da verdade” em grego) investiga se o ex-presidente recebeu vantagens ilícitas no período em que governava o país.
"Há evidências de que o ex-presidente Lula recebeu valores oriundos do esquema Petrobras por meio da destinação e reforma de um apartamento triplex e de um sítio em Atibaia, da entrega de móveis de luxo nos dois imóveis e da armazenagem de bens por transportadora", comunicou a força-tarefa da Lava Jato.
Lula prestou depoimento à PF na manhã de hoje, o que causou uma série de protestos pró e contra ele na frente do prédio onde mora e no Aeroporto de Congonhas (SP), onde provavelmente tenha sido o local onde aconteceu o interrogatório, pois é lá que fica localizada a sede da Polícia Federal.
Os policiais também cumpriram mandados de busca e apreensão na casa do ex-presidente, em São Bernardo do Campo na sede do Instituto Lula e no sítio que era usado pelo petista em Atibaia, ambos em São Paulo. Nessa operação foram expedidos 44 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva - quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento. Duzentos policiais federais e 30 auditores da Receita Federal.
Operação Aletheia
De acordo com o Ministério Público Federal (PMF), a ação foi deflagrada para aprofundar a investigação de possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro oriundo de desvios da Petrobras, praticados por meio de pagamentos dissimulados feitos por José Carlos Bumlai e pelas construtoras OAS e Odebrecht ao Lula e pessoas associadas.
Há evidências de que o ex-presidente recebeu valores oriundos do esquema Petrobras por meio da destinação e reforma de um apartamento triplex e do sítio em Atibaia, da entrega de móveis de luxo nos dois imóveis e da armazenagem de bens por transportadora. Também são apurados pagamentos ao ex-Presidente, feitos por empresas investigadas na Lava Jato, a título de supostas doações e palestras, e também financiamento de obras no valor de R$ 700 mil em um apartamento no qual teria sido pago R$ 400 mil para a omissão do mesmo.
Seis empresas estão sendo investigadas pelo pagamento de palestras do ex-presidente e por terem feito doações ao Instituto Lula, em troca de algum benefício ilegal, são elas: Camargo Côrrea, Odebrecht, OAS, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e UTC. De acordo com a PF, foram aproximadamente R$ 20 milhões em doações e R$ 10 milhões em palestras.
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