O deputado federal e Ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB), afirmou em entrevista ao Estadão que não existe possibilidade dele sair do ministério e nem mesmo do partido sair da base do governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
Questionado se existe uma pressão interna para o PMDB sair das pastas que possui no governo, Marcelo Castro negou que isso esteja acontecendo e ainda defendeu a presidente Dilma.
“Não há nenhuma possibilidade de eu deixar o ministério. Não há pressão de ninguém. Nós estamos apoiando o governo da presidente Dilma. Estamos satisfeitos, compartilhando a administração e nós estamos francamente dizendo que não há nenhum fato gerador de um processo de impeachment. Não há crime de responsabilidade, não há nada”, declarou.
“Pelo que li, Padilha está aborrecido pelo motivo de uma nomeação na Anac. Ele tomou como uma desconsideração e saiu. Então para todos os efeitos, os motivos são esses”, afirmou o deputado.
Marcelo Castro disse que está participando das negociações da comissão que irá tratar do impeachment no Congresso. “A ideia é que as pessoas que sejam indicadas estejam dispostas a defender com todas as forças, com toda a convicção, o mandato da presidente Dilma”, pontuou.
Questionado se existe uma pressão interna para o PMDB sair das pastas que possui no governo, Marcelo Castro negou que isso esteja acontecendo e ainda defendeu a presidente Dilma.
“Não há nenhuma possibilidade de eu deixar o ministério. Não há pressão de ninguém. Nós estamos apoiando o governo da presidente Dilma. Estamos satisfeitos, compartilhando a administração e nós estamos francamente dizendo que não há nenhum fato gerador de um processo de impeachment. Não há crime de responsabilidade, não há nada”, declarou.
Imagem: Lucas Dias/GP1Marcelo Castro
As declarações de Marcelo acontecem logo após o pedido de demissão do ministro chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Eliseu Padilha (PMDB-RS). Nos bastidores acredita-se que a saída de Eliseu tem haver com o pedido de impeachment da presidente. A demissão acabou provocando um clima de desconfiança em relação à fidelidade do vice-presidente Michel Temer e dos peemedebistas.“Pelo que li, Padilha está aborrecido pelo motivo de uma nomeação na Anac. Ele tomou como uma desconsideração e saiu. Então para todos os efeitos, os motivos são esses”, afirmou o deputado.
Imagem: DivulgaçãoEliseu Padilha
Ele disse ainda que a saída de Padilha aconteceu em um momento ruim. “Não sei a profundidade do aborrecimento dele, mas acho que neste momento, por ter sido admitido o impeachment pelo Eduardo Cunha, dá margem a essas especulações. É uma hora muito ruim e muito delicada. Seria mais convincente para todos se ele não estivesse saindo”, afirmou o Ministro de Saúde.Marcelo Castro disse que está participando das negociações da comissão que irá tratar do impeachment no Congresso. “A ideia é que as pessoas que sejam indicadas estejam dispostas a defender com todas as forças, com toda a convicção, o mandato da presidente Dilma”, pontuou.
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |