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Lula volta ao palanque e ataca ‘lado podre, mentiroso e canalha da Justiça'

Em seu primeiro pronunciamento após deixar a prisão da Lava Jato, depois de 580 dias, na tarde desta sexta, 8, ex-presidente atacou as instituições que o cercaram e levaram à sua condenação.

Lula livre já fez seu primeiro palanque. À saída da sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde passou preso 580 dias, cumprindo pena no processo do triplex do Guarujá, o petista atacou as instituições que o cercaram e levaram à sua condenação.

“De um lado, o lado podre do Estado brasileiro, o lado podre da Justiça, o lado pode do Ministério Público, o lado podre da Receita Federal, o lado podre da Polícia Federal, que trabalharam para tentar criminalizar a esquerda, criminalizar o PT, criminalizar o Lula.”


  • Foto: Cassiano Rosário/Futura Press/Estadão ConteúdoLula após deixar a sede da PF em CuritibaLula após deixar a sede da PF em Curitiba

Ele seguiu, em meio aos manifestantes que o ovacionaram. “Lado mentiroso da Polícia Federal, lado mentiroso e canalha do Ministério Público e da força- tarefa.”

“Se pegar o (Deltan) Dallagnol (chefe da força-tarefa do Ministério Público Federal em Curitiba), o (Sérgio) Moro (ex-juiz da Lava Jato) e alguns delegados, enfia e bate num liquidificador. O que sobrar não é dez por cento da honestidade que eu represento. Eles têm que saber que caráter e dignidade não é uma coisa que a gente compra em shopping center, no bar.”

Um ano e sete meses após ser preso na Operação Lava Jato para cumprir pena de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do triplex do Guarujá, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou na tarde desta sexta, 8, a cela especial da Polícia Federal em Curitiba.

Lula saiu da sede da PF às 17H42 — pouco mais de uma hora depois da expedição do alvará de soltura. Uma multidão de manifestantes saudou o ex-presidente empunhando bandeiras do PT gritando palavras de ordem.

A ordem de soltura do petista foi dada pelo juiz Danilo Pereira Júnior, da 12ª Vara Federal de Curitiba, menos de 24 horas depois de o Supremo Tribunal Federal declarar inconstitucional a prisão após condenação em segunda instância – caso de Lula.

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