Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitaram em ofício enviado na última segunda-feira (29) ao Ministério Público de São Paulo, que o petista preste depoimento sobre o sítio de Atibaia (SP) a uma autoridade que seja “imparcial” e “dotada de atribuição”.
O documento foi endereçado a Cássio Conserino, promotor responsável pela investigação do caso no MP de São Paulo, que foi acusado por Lula de estar fazendo uma investigação parcial.
A suspeita é que o ex-presidente Lula tenha omitido às autoridades ser o dono do sítio frequentado por ele e familiares no interior de São Paulo. Os promotores apuram se as obras feitas no sítio tenham sido bancadas pelo empresário José Carlos Bumlai e pela empreiteira OAS. A construtora e Bumlai são investigados pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.
“Os peticionários [Lula e a ex-primeira-dama Marisa Letícia] manifestam expressamente seu desejo de prestar depoimento, desde que a uma autoridade imparcial e dotada de atribuição. Sem prejuízo disso, em demonstração de inegável apresso à Vossa Excelência, apresentam cabais esclarecimentos, corroborados por prova documental, acerca do quanto sabem a respeito do objeto de investigação”, diz o documento enviado pela defesa do ex-presidente.
O ex-presidente Lula e a ex-primeira-dama Marisa Letícia foram intimados em fevereiro a depor ao MP de São Paulo sobre o caso do apartamento tríplex no Guarujá (SP).
O casal não prestou depoimento porque o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) pediu ao Conselho do Ministério Público que suspendesse o depoimento. A defesa de Lula argumentou na semana passada que o ex-presidente utilizava o sítio porque os donos do imóvel o compraram com o objetivo de reunir suas famílias com a família de Lula.
“O referido sítio foi prospectado pelo Sr. João Bittar (amigo dos peticionários [Lula e Marisa] há mais de 40 anos) no ano de 2010, quando ele tinha o interesse de adquirir um local que pudesse servir para que sua família pudesse conviver com a família dos peticionários após o 1º peticionário [Lula] deixar a Presidência da República, além de outros amigos”, afirma a defesa de Lula.
“Havia, ainda, a preocupação de João Bittar de oferecer à família do Autor [Lula] um local onde pudesse acomodar objetos que o Autor havia recebido do povo brasileiro durante os dois mandatos de presidente da República (artesanatos, etc)”, acrescentou a defesa do ex-presidente.
O documento foi endereçado a Cássio Conserino, promotor responsável pela investigação do caso no MP de São Paulo, que foi acusado por Lula de estar fazendo uma investigação parcial.
Imagem: Roberto Jayme/ReutersEx-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
A suspeita é que o ex-presidente Lula tenha omitido às autoridades ser o dono do sítio frequentado por ele e familiares no interior de São Paulo. Os promotores apuram se as obras feitas no sítio tenham sido bancadas pelo empresário José Carlos Bumlai e pela empreiteira OAS. A construtora e Bumlai são investigados pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.
“Os peticionários [Lula e a ex-primeira-dama Marisa Letícia] manifestam expressamente seu desejo de prestar depoimento, desde que a uma autoridade imparcial e dotada de atribuição. Sem prejuízo disso, em demonstração de inegável apresso à Vossa Excelência, apresentam cabais esclarecimentos, corroborados por prova documental, acerca do quanto sabem a respeito do objeto de investigação”, diz o documento enviado pela defesa do ex-presidente.
O ex-presidente Lula e a ex-primeira-dama Marisa Letícia foram intimados em fevereiro a depor ao MP de São Paulo sobre o caso do apartamento tríplex no Guarujá (SP).
O casal não prestou depoimento porque o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) pediu ao Conselho do Ministério Público que suspendesse o depoimento. A defesa de Lula argumentou na semana passada que o ex-presidente utilizava o sítio porque os donos do imóvel o compraram com o objetivo de reunir suas famílias com a família de Lula.
“O referido sítio foi prospectado pelo Sr. João Bittar (amigo dos peticionários [Lula e Marisa] há mais de 40 anos) no ano de 2010, quando ele tinha o interesse de adquirir um local que pudesse servir para que sua família pudesse conviver com a família dos peticionários após o 1º peticionário [Lula] deixar a Presidência da República, além de outros amigos”, afirma a defesa de Lula.
“Havia, ainda, a preocupação de João Bittar de oferecer à família do Autor [Lula] um local onde pudesse acomodar objetos que o Autor havia recebido do povo brasileiro durante os dois mandatos de presidente da República (artesanatos, etc)”, acrescentou a defesa do ex-presidente.
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