O juiz Jorge Cley Martins Vieira, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina, manteve a decisão proferida em audiência de custódia que concedeu liberdade provisória ao policial militar Max Kellysson Marques Marreiros, acusado de ser o autor do disparo de arma de fogo que culminou na morte do radiologista Rudson Vieira Batista da Silva. A decisão foi dada na última terça-feira (10).
A família do radiologista ingressou com Recurso em Sentido Estrito pedindo a reforma da decisão que concedeu liberdade provisória ao policial militar.
- Foto: Reprodução/Facebook Max Kellysson
A petição recursal destaca que as informações apresentadas pelo policial durante a audiência de custódia não representam a realidade dos acontecimentos e que sua versão dos fatos foi dada com a intenção de se livrar da correta aplicação da lei.
Segundo o juiz, “analisando detidamente os autos, observo ausência de legitimidade da parte recorrente no presente caso, haja vista que em tese atuaria como assistente de acusação”.
- Foto: Arquivo pessoal Rudson Vieira Batista da Silva
Ao manter sua decisão, o magistrado determinou a extração de cópia integral dos autos e a remessa ao Tribunal de Justiça do Piauí para julgamento do recurso.
O falecimento
O radiologista Rudson Vieira Batista da Silva, de 32 anos, que foi baleado na noite do último domingo (1), durante um desentendimento com um policial militar identificado como Max Kellysson Marques Marreiro em um bar no Buenos Aires, zona norte de Teresina, morreu na tarde desse sábado (7), no Hospital São Marcos. Rudson Oliveira estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Marcos, com a bala alojada na região das costas, e não resistiu às paradas cardíacas que sofreu desde a madrugada até o início da tarde de hoje.
O crime
O irmão de Rudson Vieira relatou que o policial militar identificado como Max Kellysson Marques Marreiros teria assediado uma mulher que estava acompanhada de seu primo e quando o radiologista tentou repreender o PM, foi atingido.
João Neto reforçou que não houve discussão entre os dois. “O policial estava assediando uma moça que estava com meu primo, o PM estava alterado e o meu irmão foi querer separar. O ‘cara’ sacou a arma e deu o tiro nele à queima-roupa”, acrescentou.
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