Nesta quarta-feira (08), o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em primeira instância, condenou o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. Essa é a segunda vez que Dirceu é condenado no âmbito da Operação Lava Jato, desta vez pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e cumprirá 11 anos e três meses de prisão.
Desta vez, a condenação de Dirceu é por ter recebido propinas no valor de R$ 2,1 milhões para favorecer um contrato com da empresa Apolo Tubulars para fornecimento de tubos para a Petrobrás entre 2008 e 2012.
A primeira condenação do ex-ministro foi em maio do ano passado. Na época, Dirceu foi condenado a 23 anos e 3 meses pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e organização criminosa na participação do esquema de contratos superfaturados da construtora Engevix com a Petrobras.
- Foto: Dida Sampaio/Estadão ConteúdoEx-ministro José Dirceu
De acordo com a Veja, na sentença, Moro apontou que Dirceu recebeu 15 milhões de reais em propinas. Esse valor foi pago à empresa do petista, a JD Consultoria. Em agosto de 2015, Dirceu foi preso durante a 17ª fase da Operação Lava Jato, batizada da Pixuleco.
Moro também condenou Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão de Dirceu, a 6 anos e 8 meses pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
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