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Política

João Henrique desmente debandada na base do Governo Temer

"Só o ex-ministro da Cultura decidiu sair. Os demais partidos já estiveram com presidente ontem e continuam no Governo, inclusive, o PSDB", disse o ex-ministro.

O presidente do Conselho Nacional do Sesi e ex-ministro dos Transportes, João Henrique de Almeida Sousa (PMDB), disse ao GP1 que ao contrário do que chegou a ser anunciado, não houve debandada dos partidos que integram a base do presidente da República Michel Temer (PMDB). João Henrique citou o caso isolado do ex-ministro da Cultura Roberto Freire que entregou o cargo ontem.

“Não existe renúncia até porque já ficou demonstrado pelos áudios que ele não disse nada comprometedor. Dentro dessa conjuntura, muita gente falou que a base estava indo embora, mas não é verdade. Não foi embora ninguém. Só o ex-ministro da Cultura decidiu sair. Os demais partidos já estiveram com presidente ontem e continuam no Governo, inclusive, o PSDB. Acho que têm pessoas insatisfeitas que procuram causar dificuldades ao bom andamento do Governo”, analisou o ex-ministro.


  • Foto: Lucas Dias/GP1João HenriqueJoão Henrique

Passadas as primeiras horas das acusações contra o presidente Michel Temer, João Henrique colocou que o próximo passo será aguardar. “Vamos ver como as coisas vão funcionar. Ficou claro que aquela história que foi exposta de que o Michel havia respondido apoiando a entrega de recursos, tudo isso foi desmanchado quando os áudios vieram à tona. Ele nunca disse isso e já havia comunicado pra nós quando estivemos lá com ele trocando ideia sobre seu pronunciamento. Quando os áudios foram divulgados só comprovamos o que o presidente havia dito de que não tinha nada comprometedor”, reafirmou o presidente nacional do Sesi.

João Henrique adiantou que o presidente Michel Temer está disposto a colaborar com a Justiça. “As coisas estavam indo muito bem, a semana foi extremamente positiva para o governo e de repente encerrou com essa pré-hecatombe, fazendo barulho em cima de algo que não se confirmou. Mas, é vida que segue. O presidente disse que vai colaborar com a investigação que o Supremo abrir. As coisas vão continuar, pois o Brasil não pode parar”, finalizou João Henrique.

O caso

Na última quarta-feira um dos proprietários da JBS, Joesley Batista, revelou que havia gravado o presidente Michel Temer dando aval para a compra do silêncio do deputado federal cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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