O presidente da Câmara Municipal de Teresina, o vereador Jeová Alencar (PSDB), afirmou nessa quinta-feira (11) que pretendem limpar a pauta com a votação de vários projetos, já que a próxima semana será a última de trabalho antes do recesso. Ele ainda pediu mais discussão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT).
Jeová Alencar disse que Firmino Filho (PSDB) encaminhou vários projetos de lei que precisam ser analisados, entre eles o Orçamento de 2020, que estabelece as receitas e despesas do poder executivo municipal.
- Foto: Alef Leão/GP1Jeová Alencar
O vereador destacou as propostas que ainda precisam ser votadas. “Olha, chegaram quase 14 projetos do poder executivo, entre os mais importantes está o PDOT, para organizar melhor a cidade, tem também a criação de cargos na prefeitura, adequações do IPTU e ainda tem a LDO. Acredito que até quarta-feira próxima estaremos com a nossa pauta enxuta”, afirmou.
Entre as propostas encaminhadas pelo prefeito, o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) é o que tem gerado mais polêmica e reclamação de algumas entidades que querem mais discussão. Jeová Alencar afirmou que apesar de defender mais discussão sobre as mudanças que estão sendo propostas, acredita que o PDOT será aprovado na próxima semana, pois o prefeito tem o apoio da maioria dos vereadores.
“Olha, é um projeto muito complexo, que necessita de mais discussões. Eles querem adensar mais a cidade, mas ao mesmo tempo limita o crescimento. Claro que a cidade não pode crescer de forma aleatória, mas também não se pode engessar o crescimento. Pior que quem vai pagar por isso é o consumidor final. Podemos ter também uma crise na construção civil, mas o prefeito tem a maioria na Câmara e isso com certeza será aprovado. Então até quarta-feira será votado”, disse Jeová Alencar.
PDOT
Segundo a Prefeitura de Teresina, o PDOT busca reorientar a ocupação do espaço urbano em Teresina. A estratégia gira em torno de tornar a cidade mais densa ao redor dos corredores de transporte, facilitando a mobilidade e impedindo a contínua expansão horizontal da cidade, que dificulta a prestação de serviços públicos de qualidade nos bairros mais afastados.
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