Fechar
GP1

Brasil

Ibama libera R$ 40,5 mil para servidores em ação contra óleo no Nordeste

Recurso pode ser usado para aquisição de itens básicos de segurança e ferramentas para remoção da borra de petróleo.

O Ibama, órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente, ampliou, de R$ 4 mil para R$ 8,5 mil mensais, o limite de gastos que alguns de seus servidores públicos podem gastar com cartões de compra, para facilitar a aquisição de itens básicos de segurança e ferramentas para remoção da borra de petróleo que contamina todo o litoral do Nordeste desde 30 de agosto.

O órgão chegou a analisar a possibilidade de fazer uma compra emergencial desses suprimentos, mas avaliou que essa opção poderia levar muitos dias para se concretizar. Por isso, decidiu ampliar o limite de compra dos “cartões corporativos” repassados às chefias do Ibama em cada um dos nove Estados do Nordeste.


Na prática, o impacto financeiro da medida é irrisório, dada a dimensão do desastre que já afetou 2 mil quilômetros do litoral brasileiro. Apenas um servidor em cada Estado possui esse cartão, ou seja, somente nove funcionários do Ibama são beneficiados pela medida. Na prática, portanto, o Ibama está liberando R$ 40,5 mil para compra de equipamentos de proteção individual (EPI), o que inclui itens como sacos plásticos, luvas, botas e máscaras, além de ferramentas como pás e enxadas, entre outras ferramentas básicas.

O órgão ambiental federal também conta com um número reduzido de servidores em ação em todo o Nordeste: são apenas 73 servidores espalhados pelas praias afetadas pela borra de petróleo.

Como Estado mostrou na semana passada, o governo federal tem sido acusado de demorar a agir contra o avanço do óleo nas prais e por não ter acionado imediatamente o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.