Durante a posse dos novos ministros da Justiça, da Advocacia-Geral da União e da Controladoria-Geral da União, na manhã desta quinta-feira (3) no Palácio do Planalto, o assunto mais comentado internamente por membros do governo foi a delação do senador Delcídio do Amaral (PT-MS).
De acordo com o Blog Do Camarotti, o governo está assustado com as revelações que “caíram como uma bomba” e planeja uma reação de emergência para tentar blindar a presidente Dilma Rousseff das acusações.
A delação do ex-líder do governo está sendo destrinchado por auxiliares da presidente, que estudam uma resposta para Dilma. A delação ainda precisa ser homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki.
Ainda com informações do colunista Gerson Camarotti, os assessores encontraram, em primeira análise, diversas falhas no conteúdo relacionado à presidente. Entre as falhas, está a afirmação de que Dilma sabia do esquema para compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, que deu prejuízo milionário à Petrobras.
O governo deverá responder que conselheiros da Petrobras, inclusive a presidente da República, que presidia o colegiado, não sabiam das condições acertadas pela diretoria internacional da petroleira, que na época era comandada por Nestor Cerveró, que foi preso na Operação Lava Jato.
O Planalto tem como estratégia rebater as acusações feitas pelo senador, como o encontro com Marcelo Navarro, atual ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde, de acordo com a delação de Delcídio, Dilma demonstrou interesse em atuar para conter as investigações da Lava Jato.
“Qualquer pessoa pode se encontrar em algum local aqui do Palácio do Planalto. Isso não significa que haja envolvimento direto, uma determinação da presidente Dilma. Sobre a conversa no jardim, será a palavra de um contra a de outro”, disse um auxiliar da presidente, segundo Camarotti.
Apesar da tentativa de rebater as acusações, o Planalto reconhece que o material, caso fosse comprovado, faria um grande estrago no governo. Como estratégia, o governo pretende fragilizar a credibilidade do senador Delcídio do Amaral, preso na Operação Lava Jato. O governo, por enquanto, está preocupado apenas em proteger a presidente Dilma e deixa que o ex-presidente Lula faça sua própria defesa e conteste as declarações.
Imagem: Ueslei Marcelino/ReutersPresidente Dilma no Planalto
De acordo com o Blog Do Camarotti, o governo está assustado com as revelações que “caíram como uma bomba” e planeja uma reação de emergência para tentar blindar a presidente Dilma Rousseff das acusações.
A delação do ex-líder do governo está sendo destrinchado por auxiliares da presidente, que estudam uma resposta para Dilma. A delação ainda precisa ser homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki.
Ainda com informações do colunista Gerson Camarotti, os assessores encontraram, em primeira análise, diversas falhas no conteúdo relacionado à presidente. Entre as falhas, está a afirmação de que Dilma sabia do esquema para compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, que deu prejuízo milionário à Petrobras.
O governo deverá responder que conselheiros da Petrobras, inclusive a presidente da República, que presidia o colegiado, não sabiam das condições acertadas pela diretoria internacional da petroleira, que na época era comandada por Nestor Cerveró, que foi preso na Operação Lava Jato.
O Planalto tem como estratégia rebater as acusações feitas pelo senador, como o encontro com Marcelo Navarro, atual ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde, de acordo com a delação de Delcídio, Dilma demonstrou interesse em atuar para conter as investigações da Lava Jato.
“Qualquer pessoa pode se encontrar em algum local aqui do Palácio do Planalto. Isso não significa que haja envolvimento direto, uma determinação da presidente Dilma. Sobre a conversa no jardim, será a palavra de um contra a de outro”, disse um auxiliar da presidente, segundo Camarotti.
Apesar da tentativa de rebater as acusações, o Planalto reconhece que o material, caso fosse comprovado, faria um grande estrago no governo. Como estratégia, o governo pretende fragilizar a credibilidade do senador Delcídio do Amaral, preso na Operação Lava Jato. O governo, por enquanto, está preocupado apenas em proteger a presidente Dilma e deixa que o ex-presidente Lula faça sua própria defesa e conteste as declarações.
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