De acordo com reportagem do jornal O Estado de São Paulo, o resultado preliminar dos exames feito em fetos com microcefalia afirma que há fortes indícios de que houve infecção por zika vírus.
A expetativa é de que o Ministério da Saúde apresente números atualizados do surto e confirme o resultado dos exames ainda nesta terça-feira (17). Ate a última sexta (13), haviam sido confirmados pelo menos 250 casos no Pernambuco, Sergipe, Rio Grande do Norte, Paraíba e Piauí.
O Ministério da Saúde ainda não confirmou o resultado da Fiocruz, mas afirma que qualquer conclusão agora é precipitada. "Todas as hipóteses serão minuciosamente avaliadas para não se incorrer em erro", informou a pasta.
Em agosto deste ano, o Nordeste começou a observar o aumento dos casos de microcefalia. Só no Pernambuco, o número de nascimentos este ano é 15 vezes maior do que a média anual.
Tradicionalmente algumas infecções provocam esse tipo de malformação, como toxoplasmose e citomegalovírus, mas exames feitos nas gestantes e nos bebês não indicaram relação com microcefalia.
A hipótese de relação com o zika vírus começou a ser levada em consideração após as gestantes afirmarem ter apresentado febre baixa, coceiras e vermelhidão (sintomas clássicos de zika) nos primeiros meses de gravidez.
Nessa época o nordeste enfrentava epidemia por zika vírus, que é transmitido pelo menos vetor da dengue, o Aedes aegypti.
Os exames realizados procuram identificar fragmentos do DNA do vírus, um exame trabalhoso.
Imagem: ThinkstockFetos com microcefalia foram infectados por Zika vírus
A análise foi feita a partir do líquido amniótico de dois bebês de Campina Grande. A análise foi feita do laboratório da Fiocruz, no Rio. O material foi coletado pela médica que acompanha o surto de pacientes com malformações, a neuropediatra Adriana Melo. A expetativa é de que o Ministério da Saúde apresente números atualizados do surto e confirme o resultado dos exames ainda nesta terça-feira (17). Ate a última sexta (13), haviam sido confirmados pelo menos 250 casos no Pernambuco, Sergipe, Rio Grande do Norte, Paraíba e Piauí.
O Ministério da Saúde ainda não confirmou o resultado da Fiocruz, mas afirma que qualquer conclusão agora é precipitada. "Todas as hipóteses serão minuciosamente avaliadas para não se incorrer em erro", informou a pasta.
Imagem: DivulgaçãoPor ter tido um aumento drástico no numero de casos, o Ministério da Saúde decretou estado de emergência sanitária nacional.
O Estado afirma que será necessária a avaliação de vários exames para fazer uma conexão segura entre a infecção do zika vírus e o aumento de casos de microcefalia. Dois casos, como foram os examinados pela Fiocruz, não seriam suficientes para informar o motivo do aumento exorbitante dos casos. Em agosto deste ano, o Nordeste começou a observar o aumento dos casos de microcefalia. Só no Pernambuco, o número de nascimentos este ano é 15 vezes maior do que a média anual.
Tradicionalmente algumas infecções provocam esse tipo de malformação, como toxoplasmose e citomegalovírus, mas exames feitos nas gestantes e nos bebês não indicaram relação com microcefalia.
A hipótese de relação com o zika vírus começou a ser levada em consideração após as gestantes afirmarem ter apresentado febre baixa, coceiras e vermelhidão (sintomas clássicos de zika) nos primeiros meses de gravidez.
Nessa época o nordeste enfrentava epidemia por zika vírus, que é transmitido pelo menos vetor da dengue, o Aedes aegypti.
Os exames realizados procuram identificar fragmentos do DNA do vírus, um exame trabalhoso.
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