O secretário de Governo, Fernando Said, reforçou neste domingo (7) que a Prefeitura de Teresina vai manter os decretos que determinam o fechamento do comércio na capital piauiense devido à pandemia do novo coronavírus. Com isso, continuarão fechados os setores da construção civil, serviços de saúde e concessionárias de veículos automotores, serviços que serão liberados pelo governador Wellington Dias.
No sábado (6), o prefeito Firmino Filho (PSDB) publicou vídeos em suas redes sociais informando que não existe uma data determinada para a reabertura do comércio e que é necessário atender aos sete critérios apresentados por ele na semana passada, para que aconteça esse retorno.
- Foto: Lucas Dias/GP1Fernando Said
Ainda na noite do sábado, o governador Wellington Dias anunciou que vai prorrogar o decreto de isolamento social até o dia 22 de junho, mas que vai determinar nessa semana a reabertura de três setores econômicos: construção civil, serviços de saúde e concessionárias de veículos automotores. O novo decreto autorizando a retomada desses serviços será assinado na segunda-feira (08).
Fernando Said informou que mesmo com o governador autorizando os serviços, a prefeitura vai seguir com os seus atuais decretos, atendendo ao seu plano para retorno das atividades. “A Prefeitura de Teresina vai continuar respeitando os critérios adotados para a reabertura gradual das atividades econômicas. A Prefeitura já tem um plano de retorno das atividades elaborado, e no momento apropriado e com total segurança, irá adotar um novo normal para as atividades em Teresina”, disse Fernando Said.
Critérios
O prefeito Firmino Filho afirmou no sábado que é necessário o preenchimento de sete critérios para que a Prefeitura de Teresina determine o retorno gradual das atividades, são eles:
1 – Medir e monitorar a taxa de reprodução da covid-19. Um dos mecanismos são as pesquisas de investigação sorológica realizadas em Teresina. Quando a taxa de reprodução for menor que 1, a disseminação da doença estará desaparecendo;
2 – Diminuição do número de internações. Só podem ser reabertas as atividades com segurança quando existir uma tendência na quantidade de internações;
3 – Diminuição do número de óbitos;
4 – Disponibilidade de 30% de leitos de observação e 30% de capacidade de leitos de enfermaria;
5 – Disponibilidade de 30% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva);
6 – Aumento na quantidade de testagens;
7 – Rastreamento das pessoas contaminadas.
“Com o cumprimento dessas medidas vamos voltar gradualmente a normalidade. Reabrir o comércio e as atividades. Mas precisamos fazer isso com segurança, responsabilidade zelando por sua vida”, afirmou Firmino Filho.
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