Após se reunir com o governador Wellington Dias (PT) no Palácio de Karnak na manhã desta terça-feira (21) o deputado estadual Fábio Novo (PT) disse estar “profundamente chateado” por seu mandato estar sendo utilizado como “moeda de troca” para a permanência da suplente Belê Medeiros (PP) na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi).
O Progressistas vem pressionando o governador Wellington Dias pelo chamamento de Fábio Novo para a Secretaria Estadual de Cultura, acomodando assim a suplente Belê Medeiros, que deixou a Casa após o retorno de Júlio Arcoverde (PP). Fábio, no entanto, disse que não foi convidado para assumir a secretaria.
- Foto: Helio Alef/GP1Fábio Novo
“Ninguém pode tratar essa situação como uma moeda de troca, como se alguém precisasse ser agasalhado. A gente tem que ir com calma. O governo foi montado, os secretários estão montados, eu não tratei com o governador sobre esse assunto e acho que o trabalho que fizemos na Secretaria de Cultura do Estado não pode ser visto dessa forma. Apenas alguém que tem que ser substituído para fazer uma acomodação”, disparou.
Quem criou o problema?
Apesar de avaliar como “legítimo” o pleito do Progressistas, Fábio Novo disse que Arcoverde não comunicou a ele sobre sua saída da Alepi para a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel) e nem foi comunicado sobre o retorno. Fábio disse que esse “problema” de acomodação não foi ele que criou.
“Eu fico profundamente chateado quando o deputado Fábio Novo na imprensa, nesses últimos dias, tem sido tratado apenas como uma pessoa que precisa resolver um problema de ordem política que se criou. Eu não criei esse problema. Esse problema não foi criado pelo deputado Fábio Novo”, concluiu.
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