Uma das duas mulheres suspeitas de assassinar o meio-irmão do ditador norte-coreano Kim Jong-un na Malásia na última segunda-feira (13), foi detida pela polícia do país nesta quarta-feira (15). A mulher foi presa depois da análise das imagens do circuito interno do aeroporto onde Kim Jong-nam foi assassinado. O governo dos Estados Unidos já declarou “acreditar firmemente” que agentes da Coreia do Norte assassinaram na Malásia Kim Jong-nam à mando do ditador norte-coreano.
De acordo com a Veja, os resultados da autopsia feita no corpo de Kim Jong-nam, que faleceu depois que foi atacado no Aeroporto Internacional Malásia Kuala Lumpur, estão sendo esperados pelos os investigadores do país. Uma imagem com uma das mulheres suspeitas do crime foi divulgada pela polícia da Malásia.
- Foto: Kyodo/Reuters/VEJA/VEJA/VEJA/VEJADitador norte-coreano, Kim Jong-un
Segundo Lee Cheol Woo, presidente da Comissão de Inteligência da Assembleia Nacional da Coreia do Sul, umas das hipóteses das investigações, é que Kim Jong-nam tenha sido envenenado com potente veneno, já que ele foi encontrado agonizando no banheiro do aeroporto.
Kim Jong-nam morreu na última segunda-feira (13) enquanto era levado para um hospital de Putrajaya, capital administrativa da Malásia, após passar mal e antes de embarcar em um avião com destino a Macau.
Hwang Kyo-ahn, primeiro-ministro sul-coreano e presidente interino, classificou a morte de “brutal e desumana”, durante seu discurso em reunião de emergência convocada nesta terça pelo Executivo.
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