O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse esperar que a reforma da Previdência esteja no Senado até o fim de semana, após aprovação na Câmara. Ele se reuniu com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e falou que o parlamentar tem capacidade de articulação na Casa para dar aval ao texto.
O governo espera aprovar o texto em segundo turno na Câmara até quarta-feira, 6. Para isso, observou Onyx, deve ser apresentado um requerimento de quebra de interstício no plenário - ferramenta regimental para eliminar o intervalo mínimo de sessões entre o primeiro e o segundo turno de votações.
Nesta segunda-feira, a Câmara dos Deputados cancelou a sessão que deveria contar como prazo para a votação. Eram necessários 51 deputados na Casa, mas 45 registraram presença. Uma nova sessão foi convocada para esta terça-feira às 9h.
"Isso é assim. Retorno de recesso, segunda-feira, sempre é complicado. Amanhã vamos chegar no quórum. Basta apresentar requerimento de quebra de interstício, isso está tudo solucionado, vamos para o voto", comentou o Onyx.
Ele calculou que quatro destaques para tentar alterar a proposta serão apresentados na Câmara. "A gente deve sustentar a reforma com potência fiscal de quase R$ trilhão que aprovamos no primeiro semestre."
Votação
O governo espera votar a reforma da Previdência no Senado entre os dias 20 e 30 de setembro, disse Onyx Lorenzoni, após se reunir com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Na Câmara, a expectativa do Planalto é conseguir aprovar a proposta em segundo turno entre terça, 6, e quarta-feira, 7. "Estamos nesta retomada. Vamos azeitar aí as relações do poder Executivo e o Legislativo para que a gente tenha boas vitórias em favor do Brasil", comentou Onyx.
Nesta terça, Onyx deve ter um café da manhã com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para mapear os votos do segundo turno. O governo espera manter o placar da primeira votação, de 379 votos favoráveis. "Nos nossos cálculos, a gente deve, a princípio, manter o placar. Se tiver alguma perda, pode ser por um ou dois votos. Não mais do que isso", afirmou o chefe da Casa Civil.
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