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Política

Elmano revela exigências que fez a Temer para se filiar ao PMDB

As reivindicações foram apresentadas ao presidente Michel Temer (PMDB) há mais de um mês.

A filiação do senador Elmano Férrer (PTB) ao PMDB deve acontecer no final deste mês de janeiro, mas segundo ele, há duas exigências para a migração de partido. As reivindicações foram apresentadas ao presidente Michel Temer (PMDB) há mais de um mês.

De acordo com o senador, as exigências são para melhorar a execução do mandato. “Mudar de partido é um negócio muito sério. Só pertenci a um partido em minha vida. Tenho que ver, pois tenho um mandato que não é meu, estou exercendo em nome de quase um milhão de cidadãos que eu tenho que dar uma resposta, eu tenho que ter uma situação político-partidária em Brasília que me permita trabalhar dentro do Estado. Minha mudança de partido tem tudo a ver com o desempenho do mandato. Está um pé lá [ no PMDB] o outro só vai quando as decisões de interesse do Piauí foram sacramentadas”, explicou.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Elmano FérrerElmano Férrer

As duas condições citadas por ele são recursos para a duplicação das rodovias piauienses e o patrocínio de um projeto que pretende estudar a viabilidade da instalação de uma adutora no sertão piauiense. “Uma das coisas que estou exigindo nessa minha mudança é 18 km de duplicação na BR 316 depois do Rodoanel até Demerval Lobão, que eu espero que seja feito com recursos federais, todas as capitais fizeram isso com recursos federais, só o Piauí que não fez. Nós temos problema de falta de água em Teresina, então estou lutando por uma adutora, vendo a viabilidade técnica, econômica e ambiental de termos uma adutora no sertão que capte água do lençol aquífero Cabeça e leve para 51 cidades do semiárido isso é uma ideia concebida na SDRM, uma instituição séria federal, nós estamos pegando e levando para o Governo Federal financiar o projeto”, relatou.

Elmano relatou que a aproximação com o PMDB vem desde a chapa formada com Marllos Sampaio para disputar a reeleição na prefeitura de Teresina em 2012 e que após assumir a cadeira no Senado teve mais convites para migrar para o partido.  

“Eu tenho o convite desde 2013, quando deixei a prefeitura de Teresina, que tive no ano anterior um candidato a vice do PMDB, deputado federal, que compôs uma chapa comigo, naquele momento surgiu uma aproximação muito forte e o deputado Themístocles contribuiu muito para que isso continuasse, continuou em 2013 e em 2014, quando fizemos aquela aliança e fomos para o Senado.  Lá em Brasília, os senadores passaram a fortalecer o convite”, disse.

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