Segundo informações do site G1, o doleiro Alberto Yousseff afirmou em depoimento à Polícia Federal, durante as investigações da Operação Lava Jato, que o senador Ciro Nogueira (PP) recebeu US$ 150 mil para se filiar ao Partido Progressista (PP). Ciro deixou o PFL para se filiar ao PP em 2002.
O depoimento foi prestado à Polícia Federal em 1º de julho, mas só foi disponibilizado nesta sexta-feira (11) pelo sistema interno do Supremo Tribunal Federal (STF), onde tramita o inquérito sobre o senador Ciro Nogueira.
Yousseff disse ainda que foi chamado em 2011 para uma reunião na casa do senador piauiense, com o objetivo de discutir sobre conflitos internos no PP referentes a dois grupos que disputavam recebimento das propinas oriundas da Petrobras.
Nesse encontro, o doleiro afirma ter dito para o senador que os dois grupos deveriam entrar em um consenso e sugeriu que caso, Ciro Nogueira desejasse, ele não iria mais operar o pagamento das propinas para os membros do PP. Segundo o doleiro, após esse encontro, Ciro Nogueira teria passado a tratar o assunto somente com o então diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Um dos grupos era liderado pelo ex-deputado Mário Negromonte (BA) – composta também por Nelson Meurer (PR), João Pizzolatti (SC) e Pedro Corrêa (PE). O segundo grupo era formado por Ciro Nogueira (PI), Arthur de Lira (AL), Benedito de Lira (AL), Eduardo da Fonte (PE) e Aguinaldo Ribeiro (PB).
Outro lado
O G1 afirma que entrou em contato com o senador e com assessoria de imprensa dele, mas não obteve resposta até a última atualização da reportagem.
O depoimento foi prestado à Polícia Federal em 1º de julho, mas só foi disponibilizado nesta sexta-feira (11) pelo sistema interno do Supremo Tribunal Federal (STF), onde tramita o inquérito sobre o senador Ciro Nogueira.
Imagem: José Maria Barros/GP1Senador Ciro Nogueira
Segundo o doleiro, os US$ 150 mil não eram oriundos de desvio de recursos da Petrobras, mas sim de recursos próprios de outro esquema de corrupção, conhecido como “Banestado”, pelo qual o doleiro já foi condenado. Yousseff disse ainda que foi chamado em 2011 para uma reunião na casa do senador piauiense, com o objetivo de discutir sobre conflitos internos no PP referentes a dois grupos que disputavam recebimento das propinas oriundas da Petrobras.
Nesse encontro, o doleiro afirma ter dito para o senador que os dois grupos deveriam entrar em um consenso e sugeriu que caso, Ciro Nogueira desejasse, ele não iria mais operar o pagamento das propinas para os membros do PP. Segundo o doleiro, após esse encontro, Ciro Nogueira teria passado a tratar o assunto somente com o então diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Um dos grupos era liderado pelo ex-deputado Mário Negromonte (BA) – composta também por Nelson Meurer (PR), João Pizzolatti (SC) e Pedro Corrêa (PE). O segundo grupo era formado por Ciro Nogueira (PI), Arthur de Lira (AL), Benedito de Lira (AL), Eduardo da Fonte (PE) e Aguinaldo Ribeiro (PB).
Outro lado
O G1 afirma que entrou em contato com o senador e com assessoria de imprensa dele, mas não obteve resposta até a última atualização da reportagem.
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |