Crianças são flagradas penduradas em caminhão que realiza coleta de lixo no Piauí

O Portal GP1 recebeu a denúncia de que a coleta de lixo no município de Nazária está sendo feito de forma irregular.

A coleta é feita em um caminhão e com crianças. Na última sexta-feira (24) foram feitas fotos que mostram a irregularidade no serviço. As imagens mostram crianças penduradas na traseira do caminhão, correndo risco de se machucarem ou até mesmo se contaminarem pela exposição aos resíduos contidos no lixo.


De acordo com Gustavo Henrique que presenciou uma coleta, o caminhão utilizado não é o adequado por ter carroceria aberta e sem o acondicionamento e armazenagem do lixo, que fica completamente exposto. “Para ser ter uma idéia a prefeitura de Nazária já poderia ter buscado recursos junto aos órgãos federais, via projetos para aquisição de um caminhão apropriado para a coleta do lixo ou se preferisse poderia já ter adquirido até 2 caminhões de lixo compactador de porte pequeno com recursos próprios”, disse Gustavo.


“Nazária já recebeu de recursos diversos mais de R$ 15 milhões de reais de 2009 à junho de 2011 e se tivesse feito um bom planejamento já poderia ter feito esta compra e não ter que alugar um caminhão inadequado para esta prática de serviço público”, criticou o petebista.

Ainda segundo Gustavo: “Observamos que os trabalhadores que exercem a função de garis estão trabalhando de forma inadequada sem equipamentos de proteção, uniformes e sem os seus direitos trabalhistas resguardados, pois, tem a questão da salubridade pelo fato de estarem expostos ao lixo, isto tudo é bastante lamentável e o que espero é que a administração municipal tenha mais responsabilidade revendo suas atitudes e proporcionando melhores condições de trabalho para esta gente sofrida que presta serviço à prefeitura de Nazária”.


“O que eu desejo juntamente com a maioria da população é uma prefeitura que zele pelos direitos dos trabalhadores e que preste um serviço de qualidade visando o desenvolvimento de forma ordeira, responsável e pela coletividade", finalizou Gustavo Henrique.