O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta segunda-feira, 6, que o Instituto Butantã começará a fazer testes da vacina Coronavac em humanos a partir de 20 de julho. O início da testagem foi liberado na sexta-feira, 3, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A vacina foi criada por um laboratório chinês e é vista pelo diretor do Butantã, Dimas Covas, como “uma das mais promissoras” entre as testadas no mundo. Segundo ele, se os resultados forem positivos, o objetivo é começar a vacinação em “meados” de 2021.
O imunizante é produzido a partir de cepas inativadas do novo coronavírus. No Brasil, será testado nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná, além do Distrito Federal. Para verificar a eficiência, parte dos voluntários receberá um placebo. Ele será testado exclusivamente em 9 mil voluntários que trabalham na área de saúde, os quais poderão se inscrever a partir de 13 de julho pela internet.
O custo da testagem é estimado em R$ 85 milhões e prevê a transferência de tecnologia para que a vacina chinesa possa ser produzida no Brasil. Esta é a segunda vacina a receber autorização para testes no País. Em junho, o governo federal também anuncio a realização de ensaios clínicos deoutra vacina produzida na Universidade de Oxford, na Inglaterra.
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