Caso o Congresso não aprove a mudança da meta fiscal, que permite que o governo termine o ano com déficit de R$ 120 bilhões, a participação da presidente Dilma Rousseff na posse do presidente argentino, Mauricio Macri, em 10 de dezembro, está ameaçada.
Na sexta-feira (27), Dilma cancelou de última hora as viagens ao Vietnã e ao Japão, que seriam realizadas nesta semana, como parte do bloqueio de R$ 10 bilhões de gastos considerados não essenciais pelo governo.
Outras viagens internacionais marcadas para dezembro também entrariam para essa cota, entre elas, a posse do presidente da Argentina e a participação na Cúpula do Mercosul, no Paraguai, dia 21.
O valor gasto com as viagens seria uma pequena parcela do valor bloqueado, mas seu impacto político e diplomático é alto. A suspensão da visita de Dilma ao Japão e Vietnã causou mal estar entre os anfitriões e a ausência da presidente na posse do vizinho não seria menos constrangedora.
Apesar de não ter sido preferência do Planalto nas eleições, o presidente eleito da Argentina, Macri, escolheu o Brasil como destino de sua primeira viagem internacional e mesmo antes de sua posse, irá se encontrar com Dilma. Não retribuir a gentileza arriscaria as relações bilaterais dos dois países.
Bastidores
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o governo reconheceu que cancelar as viagens da presidente causou um “desconforto” e teve impacto negativo com o governo do Japão. Dilma seria recebida pelo imperador Akihito, que nem sempre participa de reuniões do governo japonês.
A presidente mandou uma carta se desculpando pelo cancelamento da viagem, mas só no sábado (28), quando os anfitriões já haviam sido notificados pela imprensa.
De acordo com a Folha, quando o Itamaraty entrou em contato com Kunio Umeda, embaixador do Japão no Brasil, para informa-lo da decisão, ele já estava em São Paulo para embarcar para Tóquio.
Na sexta-feira (27), Dilma cancelou de última hora as viagens ao Vietnã e ao Japão, que seriam realizadas nesta semana, como parte do bloqueio de R$ 10 bilhões de gastos considerados não essenciais pelo governo.
Imagem: Ueslei Marcelino/ReutersPresidente Dilma no Planalto
Outras viagens internacionais marcadas para dezembro também entrariam para essa cota, entre elas, a posse do presidente da Argentina e a participação na Cúpula do Mercosul, no Paraguai, dia 21.
O valor gasto com as viagens seria uma pequena parcela do valor bloqueado, mas seu impacto político e diplomático é alto. A suspensão da visita de Dilma ao Japão e Vietnã causou mal estar entre os anfitriões e a ausência da presidente na posse do vizinho não seria menos constrangedora.
Apesar de não ter sido preferência do Planalto nas eleições, o presidente eleito da Argentina, Macri, escolheu o Brasil como destino de sua primeira viagem internacional e mesmo antes de sua posse, irá se encontrar com Dilma. Não retribuir a gentileza arriscaria as relações bilaterais dos dois países.
Bastidores
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o governo reconheceu que cancelar as viagens da presidente causou um “desconforto” e teve impacto negativo com o governo do Japão. Dilma seria recebida pelo imperador Akihito, que nem sempre participa de reuniões do governo japonês.
A presidente mandou uma carta se desculpando pelo cancelamento da viagem, mas só no sábado (28), quando os anfitriões já haviam sido notificados pela imprensa.
De acordo com a Folha, quando o Itamaraty entrou em contato com Kunio Umeda, embaixador do Japão no Brasil, para informa-lo da decisão, ele já estava em São Paulo para embarcar para Tóquio.
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