A propina distribuída a políticos e autoridades pela empresa de limpeza pública Qualix, em Brasília, durante o último governo de Joaquim Roriz, no Distrito Federal (DF), era acondicionada em caixas de papelão usadas nos escritórios para arquivar papéis.
A denúncia foi feita pela ex-empregada doméstica Domingas (sobrenome omitido), de 49 anos, que trabalhava na casa da Qualix na QI 17 do Lago Sul.
De acordo com a denúncia, cada caixa continha entre R$ 50 mil e R$ 100 mil e eram colocadas, para distribuição, em porta-malas de carros, informou o jornalista Cláudio Humberto, em sua coluna que é publicada em vários jornais do país.
Segundo ele, o caso de “nitroglicerina pura”.
Cláudio Humberto escreveu que o relato da empregada Domingas de Eduardo Badra, ex-diretor e chefão da Qualix, está em gravação obtida pela Polícia Federal durante a Operação Caixa de Pandora.
Domingas contou que na época assaltantes levaram R$ 100 mil da casa de um outro diretor, mas nem ele ou a Qualix chamaram a polícia.
Teresina
A empresa Qualix mantém contrato com a Prefeitura de Teresina onde foi recentemente renovado pelo valor de R$ 105 milhões de reais.
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