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Corpo de escrivã é velado em Teresina

O tio da jovem, o advogado criminalista Nazareno Thé, espera que o gari seja indiciado por homicídio duplamente qualificado e tentativa de homicídio.

O corpo da escrivã Loane Maranhão da Silva Thé, 32 anos, morta a facadas dentro de uma delegacia em Caxias (MA) na manhã de ontem (15) está sendo velado na funerária Pax União, na avenida Miguel Rosa, zona sul de Teresina. O sepultamento está marcado para ocorrer as 17h no cemitério Jardim da Ressurreição, zona sudeste da capital.
Imagem: DivulgaçãoLoane Maranhão Silva Thé, escrivã morta dentro de delegacia (Imagem:Divulgação)Loane Maranhão Silva Thé, escrivã morta dentro de delegacia 
A jovem piauiense trabalhava na cidade maranhense, há quatro anos. O crime foi cometido pelo gari Francisco Alves Costa, 43 anos, que prestava depoimento a vítima, sob suspeita de ter cometido abuso sexual contra as filhas de 17 e 20 anos. Num primeiro momento se cogitou que a arma estaria no distrito, junto a outras apreendidas pela polícia, mas o acusado confessou que a arma era sua.
Imagem: DivulgaçãoAcusado de assassinar a escrivã Loane Thé(Imagem:Divulgação)Acusado de assassinar a escrivã Loane Thé
Familiares e amigos estão consternados com a tragédia. O tio da jovem, o advogado criminalista Nazareno Thé, espera que o gari seja indiciado por homicídio duplamente qualificado, por ter desferido facadas na região do pescoço e coração da sobrinha e tentativa de homicídio contra a policial Marilene Almeida, que foi socorrida e não corre risco de morte. Ela teria tentado ajudar a colega, mas também foi esfaqueada.

Nazareno Thé, acrescentou ainda que a família pretende indiciar o Estado, pois Loane Thé morreu no exercício de suas funções.

Segunda tragédia


Há exatos cinco meses, a família foi pego de surpresa por outra tragédia familiar. Loane Thé era irmã de Guilherme Rodrigues, que morreu em acidente aéreo ocorrido no final de 2013, no aeroporto Petrônio Portela, em Teresina.

Na ocasião, além do irmão da escrivã, morreram Marcos Escócio, Marcos Ronald e Rodrigo Viana Morais. Os jovens estavam em um monomotor de sigla PT- CNL que caiu, após perder o controle.

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