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José de Freitas - Piauí

Corpo carbonizado em José de Freitas será identificado por exame de DNA

As amostras questionadas do corpo já foram colhidas, juntamente com as dos familiares, para comparação por DNA.

A identificação do corpo encontrado carbonizado dentro do porta-malas de um carro na PI 133, na cidade de José de Freitas, ainda não pode ser confirmada pelos profissionais do Instituto Médico Legal (IML) de Teresina, mesmo os familiares tendo o reconhecido através de pertences pessoais e do próprio veículo, um Fiat Siena. O caso foi registrado na tarde dessa quarta-feira (30).

Segundo a perita Adilana Gomes, do Instituto de Criminalística, será necessária a realização de um exame de DNA para atestar que o corpo seja realmente de um jovem de 24 anos, que familiares acreditaram se tratar de Leonardo Lima da Silva.


“Devido ao estado do corpo, ele foi examinado tanto por um odontolegista, quanto por médico-legista e não foi possível a identificação por métodos antropomórficos. O material já foi colhido, tanto dos familiares, quanto as amostras questionadas do corpo, para comparação por DNA. Então a confirmação da identificação da vítima só será feita via DNA”, explicou.

Segundo o diretor do Instututo Médico Legal de Teresina o material será encaminhado para o estado do Maranhão, onde será realizado o exame de DNA.

  • Foto: DivulgaçãoVeículo carbonizadoCorpo foi encontrado dentro do veículo, carbonizado

Investigações

Em entrevista ao GP1, na tarde desta quinta-feira (31), o Gerente de Policiamento Metropolitano da Polícia Civil do Piauí, delegado Sebastião Alencar, afirmou que já foi instaurado um inquérito para investigar o crime e que há duas equipes, coordenadas pelo delegado Divanilson Sena, realizando diligências na região onde o carro foi localizado com o corpo.

“Nós estamos na fase de fazer a devida identificação da pessoa, por que existe uma família reclamando, pois supostamente teria reconhecido a vítima pelo colar, mas precisamos de mais detalhes. O IML está procedendo aos exames e nós estamos com todas as equipes de investigação tentando identificar testemunhas, o trajeto do veículo e saber se as pessoas que cometeram esse crime circularam nessa região. Então há um processo de investigação em curso e vamos precisar de mais alguns dias para tentar elucidar esse fato”, explicou.

Ainda de acordo com o delegado Sebastião Alencar, “embora exista uma família reclamando o corpo faz-se necessário um exame de DNA para ter a certeza que e a pessoa que a família está reclamando”, frisou. Outras questões já foram levantadas e o delegado antecipou que os investigadores estão atuando com discrição. “Nós temos informações que o caso pode ter correlação com outros fatos e nós estamos com duas equipes de investigação na área para poder elucidar isso. Nós precisamos de sigilo até para convencer algumas pessoas a testemunhar, pois se trata de um crime de certa monstruosidade, que é o vilipêndio de um cadáver”, finalizou o delegado.

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