Corolla de Moaci Júnior estava a 100 km/h e invadiu sinal

A perícia do Instituto de Criminalística do Piauí apresentou, nessa sexta-feira (15), à imprensa durante entrevista coletiva, o laudo sobre a colisão entre corolla e fusca na Avenida Miguel Rosa no dia 26 de junho de 2016, que resultou na morte de dois irmãos e deixou uma pessoa ferida, integrantes do coletivo Salve Rainha.

De acordo com os peritos criminais, o condutor do corolla identificado por Moaci Moura da Silva Júnior cometeu duas infrações. “Ele estava dirigindo a cerca de 100 km/h quando a velocidade máxima permitida era de 60km/h e ultrapassou o sinal vermelho”, afirmou o perito Carlos Belfort. Além disso, a Polícia Militar concluiu através do teste de bafômetro que o mesmo estava em estado de embriaguez.
O perito Jorge Andrade ressaltou que o fusca estava em uma velocidade em torno de 20 km/h durante o cruzamento. “A conversão feita pelo veículo dos meninos do Salve Rainha era totalmente permitida e, segundo as metodologias analisadas, eles estavam em uma velocidade entre 18,89 a 22,77 km/h, algo em torno de 20,60 km/h”, complementou.

O laudo apresentado pela perícia tem 43 páginas e o resultado foi constatado após o estudo das imagens disponibilizadas pela Delegacia de acidentes de trânsito, por meio de arquivos de vídeos de dois ângulos diferentes de câmeras de segurança, como também por simulação do acidente, sendo baseadas por três metodologias, que chegaram à números semelhantes. 
A tragédia resultou na morte dos irmãos Bruno Queiroz e Francisco das Chagas Júnior – idealizador do coletivo Salve Rainha. A terceira vítima e único sobrevivente do fusca é Jader Damasceno, que também integra o grupo, e felizmente, não corre risco de morte.