O Portal GP1 recebeu uma denuncia de que o delegado do 12º Distrito Policial de Teresina, Ademar Canabrava, está realizando ações que não fazem parte de suas atribuições legais. Ele se negou a registrar um Boletim de Ocorrência requerido pelo caminhoneiro Erismar Moura e depois enviou policiais para prenderem o rapaz. O caminhoneiro é uma das vítimas do golpe que a empresa Styllos aplicou em estudantes universitários no Piauí.
Erismar Moura é caminhoneiro e freta seu veículo para serviços diversos. Ele faz parte da Associação dos Caminhoneiros Autônomos de Teresina. No período em que os empresários Keyla Moreno e Fabiano Neves, donos da Styllos Eventos, sumiram com todo o dinheiro dos estudantes, Erismar estava contratado para deslocar equipamentos para eventos e em seu caminhão ficaram diversos objetos. Ao ver a confusão na frente da empresa o caminhoneiro resolveu não deixar os equipamentos e depois procurou a mãe de Fabiano, dona Gonçala, para receber os 900,00 reais pelos serviços de frete e entregar a ela os objetos. Ela não estava e ele comunicou ao marido de dona Gonçala.
Porém, o marido de dona Gonçala disse que não tinha como pagar e disse para ele deixar os objetos com ele. O caminhoneiro entregou alguns e disse que o restante entregaria no ato do pagamento. “Eu entreguei várias coisas, uma TV de 32 polegadas, objetos de madeira, enfim, várias coisas, e fiquei com 6 canhões de luz e 2 movie reads que é para entregar quando me pagassem, já que ele ficou com o meu número”, explicou Erismar.
Após falar com o marido de dona Gonçala, Erismar se dirigiu à 12ª Delegacia de Polícia para registrar um boletim de ocorrência informando que estava de posse dos equipamentos. “Eu queria fazer o BO dizendo que eu não recebi o pagamento e colocando o nome de tudo o que estava comigo pra não ter nenhum problema, mas o delegado Canabrava disse que não ia fazer meu boletim e que era pra eu deixar tudo lá na delegacia porque a dona Gonçala ia lá buscar. Eu quis explicar a situação, eu disse pra ele que se eu devolvesse eu ia ficar sem nenhuma garantia de que receberia meu pagamento, mas mesmo assim ele se negou a fazer meu boletim”, completou.
Hoje pela manhã o delegado, inexplicavelmente, enviou à Associação, que fica próximo à CEPISA, na Av. Maranhão, policiais para prender o caminhoneiro. “Eles me ligaram perguntando onde eu estava por que iam me prender. Fiquei muito assustado, nunca fui preso, nunca fiz nada de errado com ninguém" disse Erismar, que passou a manhã sem trabalhar assustado pela iminência de ser preso. “Ele não quis fazer meu BO e agora tá mandando me prender por estar de posse dos equipamentos, como pode isso? Eu sou só um trabalhador, fiquei parado por causa dos equipamentos no meu caminhão, to parado hoje a manhã toda porque fui avisado que a policia tava lá na associação, tava lá me esperando, Eles me ligaram perguntando onde eu estava porque iam me prender, depois falaram que o Canabrava me deu até meio dia pra entregar senão ia me prender”, disse o caminhoneiro. “Eu não sou bandido, nunca roubei nada de ninguém, eu não quero ficar com nada dos outros não, quero o que é meu, eu só quero o meu pagamento, só isso”, completou Erismar.
Contactada pela nossa equipe, dona Gonçala disse que não está sabendo de nada, que não sabe dizer quem deixou equipamentos com ela, e perguntada se ela tinha alguma procuração do Fabiano ou da empresa Styllos que lhe conferisse o direito de receber os equipamentos da empresa, respondeu: “Eu estou trabalhando, vou atender uma ligação agora, tá bom? não vou falar sobre isso”. Em seguida desligou.
Delegado Ademar Canabrava
A equipe do Portal GP1 entrou em contato com o delegado Canabrava, que ao saber do conteúdo da denúncia foi rude e grosseiro. “Olha aqui eu não mandei prender ninguém porque delegado não manda prender ninguém não, olha aqui você não sabe de nada, você não entende nada de direito”. A repórter ainda tentou diálogo explicando que a denuncia dizia justamente que ele estava realizando ações que não fazem parte de suas atribuições, como mandar prender alguém, e que gostaria que ele explicasse porque se negou a registrar o BO do caminhoneiro. Porém, Canabrava interrompeu a pergunta respondendo aos berros. “Você não sabe de nada menininha, bote o que você quiser nessa sua notazinha!”
Erismar Moura é caminhoneiro e freta seu veículo para serviços diversos. Ele faz parte da Associação dos Caminhoneiros Autônomos de Teresina. No período em que os empresários Keyla Moreno e Fabiano Neves, donos da Styllos Eventos, sumiram com todo o dinheiro dos estudantes, Erismar estava contratado para deslocar equipamentos para eventos e em seu caminhão ficaram diversos objetos. Ao ver a confusão na frente da empresa o caminhoneiro resolveu não deixar os equipamentos e depois procurou a mãe de Fabiano, dona Gonçala, para receber os 900,00 reais pelos serviços de frete e entregar a ela os objetos. Ela não estava e ele comunicou ao marido de dona Gonçala.
Porém, o marido de dona Gonçala disse que não tinha como pagar e disse para ele deixar os objetos com ele. O caminhoneiro entregou alguns e disse que o restante entregaria no ato do pagamento. “Eu entreguei várias coisas, uma TV de 32 polegadas, objetos de madeira, enfim, várias coisas, e fiquei com 6 canhões de luz e 2 movie reads que é para entregar quando me pagassem, já que ele ficou com o meu número”, explicou Erismar.
Após falar com o marido de dona Gonçala, Erismar se dirigiu à 12ª Delegacia de Polícia para registrar um boletim de ocorrência informando que estava de posse dos equipamentos. “Eu queria fazer o BO dizendo que eu não recebi o pagamento e colocando o nome de tudo o que estava comigo pra não ter nenhum problema, mas o delegado Canabrava disse que não ia fazer meu boletim e que era pra eu deixar tudo lá na delegacia porque a dona Gonçala ia lá buscar. Eu quis explicar a situação, eu disse pra ele que se eu devolvesse eu ia ficar sem nenhuma garantia de que receberia meu pagamento, mas mesmo assim ele se negou a fazer meu boletim”, completou.
Hoje pela manhã o delegado, inexplicavelmente, enviou à Associação, que fica próximo à CEPISA, na Av. Maranhão, policiais para prender o caminhoneiro. “Eles me ligaram perguntando onde eu estava por que iam me prender. Fiquei muito assustado, nunca fui preso, nunca fiz nada de errado com ninguém" disse Erismar, que passou a manhã sem trabalhar assustado pela iminência de ser preso. “Ele não quis fazer meu BO e agora tá mandando me prender por estar de posse dos equipamentos, como pode isso? Eu sou só um trabalhador, fiquei parado por causa dos equipamentos no meu caminhão, to parado hoje a manhã toda porque fui avisado que a policia tava lá na associação, tava lá me esperando, Eles me ligaram perguntando onde eu estava porque iam me prender, depois falaram que o Canabrava me deu até meio dia pra entregar senão ia me prender”, disse o caminhoneiro. “Eu não sou bandido, nunca roubei nada de ninguém, eu não quero ficar com nada dos outros não, quero o que é meu, eu só quero o meu pagamento, só isso”, completou Erismar.
Contactada pela nossa equipe, dona Gonçala disse que não está sabendo de nada, que não sabe dizer quem deixou equipamentos com ela, e perguntada se ela tinha alguma procuração do Fabiano ou da empresa Styllos que lhe conferisse o direito de receber os equipamentos da empresa, respondeu: “Eu estou trabalhando, vou atender uma ligação agora, tá bom? não vou falar sobre isso”. Em seguida desligou.
Delegado Ademar Canabrava
Imagem: Reprodução
Ademar Canabrava
Ademar CanabravaA equipe do Portal GP1 entrou em contato com o delegado Canabrava, que ao saber do conteúdo da denúncia foi rude e grosseiro. “Olha aqui eu não mandei prender ninguém porque delegado não manda prender ninguém não, olha aqui você não sabe de nada, você não entende nada de direito”. A repórter ainda tentou diálogo explicando que a denuncia dizia justamente que ele estava realizando ações que não fazem parte de suas atribuições, como mandar prender alguém, e que gostaria que ele explicasse porque se negou a registrar o BO do caminhoneiro. Porém, Canabrava interrompeu a pergunta respondendo aos berros. “Você não sabe de nada menininha, bote o que você quiser nessa sua notazinha!”
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