O Brasil contabilizou 904 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de vidas perdidas pela doença para 35.930, segundo o Ministério da Saúde. De ontem para hoje, houve registro de 27.075 novos casos de infecção pelo novo coronavírus e agora são 672.846 pessoas contaminadas, sendo registrados mais de 100 mil novos casos em menos de uma semana.
A escalada de vítimas ocorre em meio a anúncios de planos de flexibilização da quarentena por Estados e municípios, o que tem sido visto com ressalvas por especialistas. O Brasil está atrás só dos Estados Unidos (109.791) e do Reino Unido (40.548) em óbitos por covid-19. Países que já viveram o agravamento da pandemia só começaram a relaxar restrições de circulação ao menos um mês depois do pico. EUA, Reino Unido, Itália, França e Espanha esperaram, em média, 44 dias após o pico para flexibilizar quarentenas, como mostrou o Estadão.
A pandemia do novo coronavírus se tornou a principal causa de mortes por dia no País. O maior número de infecções continua em São Paulo, com 140.549 diagnósticos e 9.058 mortes. O Rio tem 64.533 casos e 6.639 óbitos.
A projeção do avanço do coronavírus no Brasil feita pela Universidade de Washington foi atualizada pela segunda vez, e agora prevê 165,9 mil mortes causadas pela covid-19 no País até 4 de agosto. A primeira estimativa para o Brasil, feita em 12 de maio, projetava 88 mil mortes. O dado foi alterado para 125,8 mil mortes no último dia 25 e novamente revisado neste sábado, dia 6.
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