Andressa Martins
Nelson Barbosa, novo ministro da Fazenda, reafirmou nesta segunda-feira (21) durante teleconferência com investidores nacionais e estrangeiros, que o governo vai propor “definir uma idade mínima para a aposentadoria”.
Barbosa declarou também que o governo vai “fazer o que for necessário” para atingir a meta de superávit. A meta de 2016 é 0,5% do PIB, cerca de R$ 24 bilhões. Após o discurso do novo ministro, o dólar disparou e está sendo vendido a R$ 4.
A posse de Barbosa será nesta tarde, em Brasília. Ao ser indicado para o cargo, substituindo Joaquim Levy, Nelson Barbosa afirmou que o maior desafio da economia brasileira é o fiscal (contas do governo).
"Hoje nosso maior desafio é o desafio fiscal, cuja solução depende somente do governo brasileiro. Somente com a estabilidade fiscal vamos ter um crescimento sustentável", afirmou o ministro após ser anunciado no cargo.
Barbosa disse aos investidores que o Planalto continua num esforço para controlar gastos públicos e que insistirá, no ano que vem, em propostas de reformas, entre ela a Previdência. Para o novo ministro, esta é a principal reforma para reduzir os gastos do governo.
Investimentos
Barbosa informou que a meta do governo é estabilizar os investimentos públicos em relação ao ano de 2015 e que em um segundo momento, passará a elevar esses gastos, para incentivar a retomada do crescimento da economia mais rapidamente.
Segundo o ministro, o governo também vai adotar medidas que levarão interesse de investidores estrangeiros no Brasil. Entre as mudanças estão a regulação e adequação do retorno dos investidores ao risco de investir no país.
Confiança
Para adquirir confiança dos investidores, Barbosa disse que pretende fazer, ainda no primeiro semestre de 2016, leilão de vários projetos de infraestrutura. O ministro ainda disse que a confiança está ligada à realidade macroeconômica e às oportunidades de negócio.
Rebaixado
Na semana passada, a nota de crédito do Brasil, para grau especulativo, foi rebaixada pela agência de classificação de crédito Fitch. Em setembro, a agência Standard & Poor’s rebaixou a nota do país.
Barbosa declarou também que o governo vai “fazer o que for necessário” para atingir a meta de superávit. A meta de 2016 é 0,5% do PIB, cerca de R$ 24 bilhões. Após o discurso do novo ministro, o dólar disparou e está sendo vendido a R$ 4.
Imagem: Ueslei Marcelino/Reuters
Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, durante evento no Palácio do Planalto, Brasília
Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, durante evento no Palácio do Planalto, BrasíliaA posse de Barbosa será nesta tarde, em Brasília. Ao ser indicado para o cargo, substituindo Joaquim Levy, Nelson Barbosa afirmou que o maior desafio da economia brasileira é o fiscal (contas do governo).
"Hoje nosso maior desafio é o desafio fiscal, cuja solução depende somente do governo brasileiro. Somente com a estabilidade fiscal vamos ter um crescimento sustentável", afirmou o ministro após ser anunciado no cargo.
Barbosa disse aos investidores que o Planalto continua num esforço para controlar gastos públicos e que insistirá, no ano que vem, em propostas de reformas, entre ela a Previdência. Para o novo ministro, esta é a principal reforma para reduzir os gastos do governo.
Investimentos
Barbosa informou que a meta do governo é estabilizar os investimentos públicos em relação ao ano de 2015 e que em um segundo momento, passará a elevar esses gastos, para incentivar a retomada do crescimento da economia mais rapidamente.
Segundo o ministro, o governo também vai adotar medidas que levarão interesse de investidores estrangeiros no Brasil. Entre as mudanças estão a regulação e adequação do retorno dos investidores ao risco de investir no país.
Confiança
Para adquirir confiança dos investidores, Barbosa disse que pretende fazer, ainda no primeiro semestre de 2016, leilão de vários projetos de infraestrutura. O ministro ainda disse que a confiança está ligada à realidade macroeconômica e às oportunidades de negócio.
Rebaixado
Na semana passada, a nota de crédito do Brasil, para grau especulativo, foi rebaixada pela agência de classificação de crédito Fitch. Em setembro, a agência Standard & Poor’s rebaixou a nota do país.
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