Durante cerimônia militar no Clube do Exército em Brasília, nesta quarta-feira (16), a banda militar tocou a música “Amigos para sempre” após a presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer cumprimentarem os oficiais generais das Forças Armadas.
Em seguida, os presentes seguiram para um salão onde aconteceram os discursos e um almoço comemorativo. Dilma e Temer se cumprimentaram com um beijo no rosto e sentaram lado a lado durante o almoço.
Dilma não quis se posicionar sobre o rebaixamento da nota do país pela agência de classificação Fitch. A presidente brincou quando um dos jornalistas falou que queria parabeniza-la pelo seu aniversário. A presidente fez 68 anos na segunda-feira (14).
Depois da carta de Michel Temer à Dilma Rousseff, esse foi o primeiro evento público em que as maiores autoridades do país se encontraram. Na carta, Temer falava sobre a desconfiança de Dilma em relação a ele. Temer também citou que nos quatro anos do governo se sentiu um “vice-decorativo”. A carta gerou mal-estar entre eles.
Dois dias avós o vazamento da carta, Dilma e Temer se reuniram durante uma hora no Palácio do Planalto e anunciaram que a relação deles será “institucional” de agora em diante.
O desgaste na relação entre as duas maiores autoridades do país ocorre em meio à maior crise política vivida desde 2011. A presidente Dilma está sofrendo um processo de impeachment, autorizado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha; e ainda sofre com as baixas taxas de popularidade – 9% consideram a gestão boa ou ótima e 70% avaliam como ruim ou péssima.
O PMDB está dividido e o governo enfrenta resistência de alas que defendem a saída de presidente do cargo. A expectativa está em torno do julgamento pelo STF, na tarde desta quarta, de ação movida pelo PCdoB, que questionou atos de Eduardo Cunha, que optou por votação secreta para eleger chapa que julgará o processo em comissão especial.
Discurso
"Reitero também que o Brasil precisa dos projetos estratégicos que estão em desenvolvimento nas Forças Armadas. Meu governo compreende a importância de desenvolvermos a base industrial de defesa brasileira e nos capacitarmos tecnologicamente em áreas estratégicas. Mesmo em momento de reequilíbrio fiscal, precisamos olhar sempre que revisões de prazos e adaptações não podem interromper um processo que as Forças Armadas têm levado a cabo. Reconheço o esforço [dos militares com o orçamento] e asseguro que os projetos prioritários não serão comprometidos", afirmou a presidente.
Em seguida, os presentes seguiram para um salão onde aconteceram os discursos e um almoço comemorativo. Dilma e Temer se cumprimentaram com um beijo no rosto e sentaram lado a lado durante o almoço.
Imagem: Foto: Roberto Stuckert Filho/PRO vice-presidente Michel Temer, ao lado da presidente Dilma Rousseff e do ministro da Defesa, Aldo Rebelo, durante cerimônia no Clube do Exército
Dilma não quis se posicionar sobre o rebaixamento da nota do país pela agência de classificação Fitch. A presidente brincou quando um dos jornalistas falou que queria parabeniza-la pelo seu aniversário. A presidente fez 68 anos na segunda-feira (14).
Depois da carta de Michel Temer à Dilma Rousseff, esse foi o primeiro evento público em que as maiores autoridades do país se encontraram. Na carta, Temer falava sobre a desconfiança de Dilma em relação a ele. Temer também citou que nos quatro anos do governo se sentiu um “vice-decorativo”. A carta gerou mal-estar entre eles.
Dois dias avós o vazamento da carta, Dilma e Temer se reuniram durante uma hora no Palácio do Planalto e anunciaram que a relação deles será “institucional” de agora em diante.
O desgaste na relação entre as duas maiores autoridades do país ocorre em meio à maior crise política vivida desde 2011. A presidente Dilma está sofrendo um processo de impeachment, autorizado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha; e ainda sofre com as baixas taxas de popularidade – 9% consideram a gestão boa ou ótima e 70% avaliam como ruim ou péssima.
O PMDB está dividido e o governo enfrenta resistência de alas que defendem a saída de presidente do cargo. A expectativa está em torno do julgamento pelo STF, na tarde desta quarta, de ação movida pelo PCdoB, que questionou atos de Eduardo Cunha, que optou por votação secreta para eleger chapa que julgará o processo em comissão especial.
Discurso
"Reitero também que o Brasil precisa dos projetos estratégicos que estão em desenvolvimento nas Forças Armadas. Meu governo compreende a importância de desenvolvermos a base industrial de defesa brasileira e nos capacitarmos tecnologicamente em áreas estratégicas. Mesmo em momento de reequilíbrio fiscal, precisamos olhar sempre que revisões de prazos e adaptações não podem interromper um processo que as Forças Armadas têm levado a cabo. Reconheço o esforço [dos militares com o orçamento] e asseguro que os projetos prioritários não serão comprometidos", afirmou a presidente.
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