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Teresina - Piauí

Áudio revela detalhes de abuso praticado por dono do Minos e Minas

O empresário Antônio Monteiro foi preso nessa sexta-feira (26) no bairro Ilhotas, em Teresina.

Depois da prisão de Antônio Monteiro Neto Filho, dono da escola Minos e Minas, o caso gerou uma grande repercussão em Teresina, vários áudios de mães das crianças que foram abusadas, e de conhecidos das famílias, começaram a circular no WhatsApp. O GP1 teve acesso a um desses áudios em que a mãe de um aluno da escola conta o relato de uma das crianças que foi abusada.

O áudio foi gravado pela mãe de uma amiguinha de uma das vítimas, que preferiu não ser identificada, que inicia a gravação dizendo que está “boquiaberta” com o caso. “Minha filha estava conversando com outras amiguinhas, e acabou que uma começou a falar que teve que sair da escola. Aí, eu perguntei onde ela estudava, e ela disse que era no Minos e Minas, ela falou que estava sofrendo abuso pelo diretor da escola, Antônio Monteiro. Disse que desde 2015 ela estava sendo abusada, e ela disse que ele chamava a criança para ter acompanhamento psicológico com ele. E ele se trancava na sala com a criança e passava a mão nas partes intimas, fazia a criança tirar a roupa, fazia a criança tocar nele, beijava a boca da criança”, contou.


  • Foto: FacebookAntonio MonteiroAntonio Monteiro

“Já nas outras amiguinhas dela, ele fez coisas piores. A amiguinha da minha filha está fazendo acompanhamento psicológico, você olha para ela e você ver que ela não está bem. Ela conversa com você, mas ela não consegue olhar nos seus olhos”, finalizou.

Entenda o caso

O proprietário da escola Centro de Ensino Minos e Minas, Antônio Monteiro Neto Filho, foi preso dentro de casa, nas primeiras horas da manhã dessa sexta-feira (26), no bairro Ilhotas, no centro-sul de Teresina, por ser acusado de ter estuprado três alunas, de 9, 10 e 12 anos. De acordo com informações repassadas pelo delegado Jetan Pinheiro, gerente das Delegacias Especializadas, nos três casos investigados não houve conjunção carnal, mas teve aliciamento o que já caracteriza o crime de estupro.

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