O presidente Jair Bolsonaro fará uma declaração à imprensa na área externa do Palácio da Alvorada, às 18h, ao lado dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e de ministros. Entre eles, estará presente Paulo Guedes (Economia), que acaba de enfrentar uma "debandada" de secretários da sua pasta. A fala de Bolsonaro foi anunciada há pouco a jornalistas pela Secretaria Especial de Comunicação da Presidência (Secom).
Também estarão presentes os ministros da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Além deles, o líder do Governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (Solidariedade-TO), o líder do PP, Arthur Lira (AL), um dos principais nomes do 'centrão', e o recém anunciado líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR).
Mesmo após ter confirmado ao Estadão que está deixando a liderança do governo, o deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO) aparece entre os participantes que vão acompanhar a declaração de Bolsonaro ao lado do presidente.
Ao lado da cúpula do Congresso, Bolsonaro deve reforçar compromisso em respeitar o chamado teto de gastos, regra que impede que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação e que está sob pressão dentro do próprio governo.
A emenda constitucional do teto de gastos foi promulgada no governo do ex-presidente Michel Temer, vale por 20 anos e prevê que os gastos da União (Executivo, Legislativo e Judiciário) não podem crescer acima da inflação do ano anterior. Como o Estadão antecipou, o Congresso e setores do próprio governo tentam driblar as amarras impostas pelo mecanismo para ampliarem os gastos públicos, principalmente em obras.
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