O Ministério das Relações Exteriores do Irã rejeitou nesta terça-feira (13), o apelo da comunidade internacional para evitar ataques a Israel, aumentando a tensão na região. A Alemanha, França e Reino Unido divulgaram na segunda-feira (12), uma declaração conjunta afirmando que uma retaliação por parte do Irã poderia aumentar as tensões regionais.
Uma possível retaliação pelo assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, é esperada por parte de Teerã, capital do Irã. O país é aliado do Hamas, um grupo terrorista que está em guerra com Israel desde outubro de 2023, na Faixa de Gaza. O Irã acusou Israel pela morte de Haniyeh, aumentando as tensões entre os países.
De acordo com o porta-voz do ministério iraniano Nasse Kanaani, os pedido proferidos por Alemanha, França e Reino Unido “carecem de lógica política, e são totalmente contrários aos princípios e regras do direito internacional”.
Morte de líder do Hamas
As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram a morte de Muhammad Deif, líder militar do Hamas. “As FDI anunciam que em 13 de julho de 2024, caças atacaram na área de Khan Yunis e, após uma avaliação de inteligência, pode ser confirmado que Mohammed Deif foi eliminado no ataque”, comunicou.
Muhammad Deif tinha 58 anos e comandou as Brigadas Izz al-Din al-Qassam por mais de vinte anos, se tornando um dos alvos mais procurados há muito tempo. A busca pelo terrorista se intensificou após o ataque do Hamas em 7 de outubro. Ele é considerado o arquiteto da ação que deixou mais de 1.200 civis e militares mortos e fez 251 reféns.
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