Wanessa Gommes
O ditador da Venezuela Nicolás Maduro, aliado internacional do presidente Lula (PT), fez uma live com perfis falsos na noite da última quarta-feira (21), por volta das 22h no horário de Brasília (21h em Caracas, capital venezuelana).
A ‘Transmissão Presidencial’ teve 800 espectadores contudo, a maioria deles eram perfis falsos, com nenhuma publicação e geralmente com nenhum ou quase nenhum seguidor.
Os perfis falsos utilizavam fotos de famosos, nenhuma foto ou alguma de um banco de imagens.
A Telefónica, transnacional espanhola que opera desde 2005 na Venezuela, revelou que recebeu mais de 1,5 milhão de pedidos de “interceptações” de suas linhas de telefone e acesso à internet na Venezuela em 2021.
Enquanto tenta controlar o acesso dos venezuelanos à informação, Maduro tem se aventurado no mundo da comunicação digital e das redes sociais. O canal do ditador no YouTube possui 1,3 mil vídeos publicados e 88,9 mil inscritos. Por lá, ele publica desde vídeos do Maduro Podcast a trechos de programas transmitidos na televisão apresentados por ele.
No TikTok, Maduro tem 1,5 milhão de seguidores e gosta de publicar vídeos em que aparece rodeado pelo povo, como um ídolo entre seus fãs. As edições dos vídeos seguem uma linha dinâmica, típica das redes sociais, com vários estímulos, emojis e até músicas de trends.
O perfil de Maduro no X, por sua vez, tem 4,6 milhões de seguidores e costuma seguir o padrão tradicional dos perfis de políticos e governantes, com publicações sobre agendas ou posicionamentos, e, algumas vezes, vídeos do TikTok.
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