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Líder de gangue que matou candidato do Equador é transferido de prisão

Fernando Villavencio concorria à presidência do país, e antes de morrer foi ameaçado pela facção.

O líder da gangue acusada de encomendar a morte do ex-candidato à Presidência do Equador, Fernando Villavicencio, foi alvo de uma megaoperação que visava transferi-lo de presídio. Cerca de 4 mil policiais fortemente armados e usando carros blindados participaram da ação, e o transferiram do Centro de Privação da Liberdade Regional Número 8 de Guayquil, onde ele estava preso.

José Adolfo “Fito” Macías é apontado como chefe do grupo Los Choneros, a facção mais poderosa do Equador. Fito está preso desde 2011. Ele foi condenado a 34 anos de prisão por crime organizado, tráfico de drogas e assassinato.


Antes de morrer, o então candidato à presidência do país afirmou que Fito o havia ameaçado. “Foi para dizer que, se eu continuar mencionando Los Choneros, eles vão me matar”, afirmou o ex-jornalista e congressista recentemente.

Villavencio foi assassinado a tiros na última quarta-feira (09), após participar de um comício no auditório de uma escola na cidade de Quito, capital do Equador. Ao todo, três disparos acertaram a região da cabeça do político, que morreu na hora. Seis colombianos já foram presos nas investigações, outro suspeito de participar do atentado foi morto durante tiroteio com os guarda-costas do político.

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