O cerco judicial em torno do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ganhou novos capítulos. É que ele se tornou alvo de mais três acusações no caso de apropriação indevida de documentos confidenciais em sua mansão em Mar-a-Lago, na Flórida (EUA). As informações são do jornal americano The Washington.
Trump e seu assessor, Carlos de Oliveira, teriam tentado impedir que investigadores tivessem acesso a imagens das câmeras de segurança do resort onde fica a casa.
Segundo a publicação do jornal, as novas acusações acrescentadas são: tentativa de “alterar, destruir, mutilar ou ocultar evidências”; induzir alguém a fazê-lo e uma sob a lei de espionagem, decorrente de um documento confidencial da segurança nacional que ele mostrou a visitantes de seu clube de golfe em Bedminster, Nova Jersey, um documento sigiloso da segurança nacional relacionado ao Irã.
Inicialmente, o ex-presidente dos EUA havia recebido 37 acusações relacionadas ao caso, sendo 31 para cada documento da defesa retido de forma intencional desde que ele deixou a Casa Branca. Em 13 de junho, ele se declarou inocente de todas elas. Ao todo, o republicano responde por 40 acusações federais.
Na semana passada, a juíza distrital Aileen Cannon marcou o julgamento de Trump para 20 de maio de 2024, pouco antes do começo da corrida eleitoral dos Estados Unidos. A defesa do republicano já havia pedido que a data fosse adiada com a justificativa de que a equipe jurídica precisaria de mais tempo para analisar o inquérito. Também afirmou que um julgamento justo só poderia ser realizado depois da eleição de 2024. A requisição, porém, foi negada.
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