O jornalista francês Arman Soldin, de 32 anos, foi morto nessa terça-feira (09) por disparos de foguetes na periferia da cidade de Makhmut, localizada no leste da Ucrânia, enquanto cobria o conflito a guerra no país, que foi invadido pela Rússia. A informação foi confirmada pela France-Presse (AFP), agência de notícias que o jornalista trabalhava.
No momento dos disparos, Arman estava acompanhado de mais quatro colegas, que saíram ilesos. De acordo com a AFP, militares ucranianos estavam com o grupo de jornalistas quando foram surpreendidos pelos foguetes.
Nas redes sociais, a agência de notícias lamentou o ocorrido. “Estamos arrasados ao saber da morte do jornalista de vídeo da AFP Arman Soldin no leste da Ucrânia. Todos os nossos pensamentos vão para sua família e entes queridos”, comunicou a France-Presse.
Líderes prestam homenagens
O porta-voz do primeiro ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, afirmou nesta quarta-feira (10) que Arman “era um jornalista talentoso e corajoso, e sua morte é obviamente devastadora para aqueles que o conheciam”. Ele também relembrou as inúmeras vidas perdidas durante o conflito, considerado o pior da Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
“Claro que qualquer morte nessa invasão desnecessária é trágica, e nossos pensamentos continuam com todos aqueles que perderam entes queridos durante esse conflito”, finalizou o porta-voz do Reino Unido.
O presidente francês, Emmanuel Macron, também se solidarizou com a morte do jornalista nas redes sociais. “Compartilhamos a dor de sua família e de todos os seus colegas”.
AFP journalist Arman Soldin, who was killed by rocket fire in Ukraine, played a "vital" role in covering the conflict there, UK Prime Minister Rishi Sunak's spokesman said on Wednesday ➡️ https://t.co/pS37sAbtJu pic.twitter.com/iH5sH8ibgK
— AFP News Agency (@AFP) May 10, 2023
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