Topázio Figueiredo
As Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram uma operação bem-sucedida na sexta-feira, 8 de dezembro, eliminando uma célula do grupo militante Hamas que estava operando em um complexo escolar no bairro de Shejaiya, no norte de Gaza. Os terroristas utilizavam uma escola da Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras para os Refugiados da Palestina (UNRWA) como base para suas atividades.
O ataque aéreo, conduzido pelas FDI em resposta aos disparos feitos pelos membros do Hamas de dentro do prédio, resultou na eliminação dos terroristas. Durante as operações de busca subsequente, as FDI descobriram um túnel dentro de uma sala de aula, parte de uma "ampla" rede de túneis utilizada pelo grupo.
A descoberta ressalta a prática do grupo terrorista de usar estruturas civis para suas atividades, uma tática que tem sido condenada internacionalmente. Além do túnel, as FDI encontraram armamento significativo na escola, incluindo fuzis AK-47, granadas e munições.
Descobertas adicionais aumentam preocupações de segurança
Durante as operações na região, os militares israelenses descobriram outro túnel que armazenava armas e até mesmo possuía um elevador, indicando uma sofisticação na construção dessas estruturas subterrâneas.
Reação de Israel e Netanyahu reforça objetivo
Em resposta às ações do Hamas, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reforçou o compromisso de seu país em eliminar o grupo terrorista. Netanyahu rebateu a declaração do primeiro-ministro palestino, Mohammed Shtayyeh, que não descartou um papel futuro do Hamas junto com a Autoridade Nacional da Palestina na Faixa de Gaza.
Através de sua conta na rede social X (antigo Twitter), Netanyahu reafirmou o objetivo de Israel em exterminar o grupo terrorista na guerra iniciada em 7 de outubro. A situação continua a aumentar as tensões na região, destacando a necessidade de abordagens estratégicas para lidar com ameaças à segurança e a complexidade do conflito no Oriente Médio.
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