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Javier Milei deve impedir Lula de impor agenda de esquerda na América do Sul

Javier Milei prometeu romper com o passado da esquerda argentina, que deixou o país com 142% de inflação.

A relação entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o libertário Javier Milei, eleito presidente da Argentina no último domingo (19), deve ser fria e com várias turbulências, em virtude das diferenças ideológicas dos dois mandatários.

Com a vitória do candidato de direita, o plano de Lula de impor à América Latina pautas de esquerda deve ser frustrada. Javier Milei prometeu romper com o passado da esquerda argentina, que deixou o país com 142% de inflação em 12 meses e reservas escassas.


Agora, a América do Sul passa a ter quatro presentes de direita (Uruguai, Paraguai, Equador e Argentina) e oito de esquerda (Brasil, Bolívia, Chile, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname).

Especialistas afirmam que a relação entre Lula e Milei deve ser semelhante a vista entre os ex-presidentes Jair Bolsonaro e Alberto Fernandez. A previsão no Palácio do Itamaraty é a mesma, de pessimismo, já que sequer houve a ligação para parabenizar a vitória do argentino. Além disso, o libertário já proferiu diversas críticas ao presidente do Brasil.

O mandatário brasileiro publicou uma tímida postagem em sua conta no X (antigo Twitter), sem mencionar Milei, desejando "boa sorte e êxito ao novo governo". Por outro lado, Bolsonaro telefonou para o novo presidente da Argentina e foi convidado para a cerimônia de posse.

Em entrevista ao jornal O Globo, o assessor de assuntos especiais de Lula, Celso Amorim, revelou que o petista não irá à posse de Milei, marcada para o próximo dia 10 de dezembro. A presença dele deve ser representada por assessores, ainda não indicados.

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