A família brasileira da israelense Celeste Fishbein, que foi morta pelo grupo terrorista Hamas, comunicou que o enterro da jovem aconteceu na tarde desta quinta-feira (19) na cidade de Israel, no cemitério Kibutz Ga’ash. Nas crenças judaicas, agora se inicia o período do Shivá, que corresponde aos sete dias após a despedida do corpo.
A jovem tinha 18 anos e estava desaparecida desde o dia 7 de outubro, quando começaram os conflitos entre Israel e o Hamas após os ataques terroristas no Sul de Israel. Ela foi sequestrada pelo Hamas, de acordo com o tio Mario Fishbein. O Exército Israelense confirmou a morte da jovem na manhã da última terça-feira (17).
Nas redes sociais, a mãe de Celestine, Gladys Fishbein, publicou uma homenagem para a jovem. “Com grande tristeza e com o coração partido, anunciamos a morte prematura de nossa filha, irmã, neta, amiga e amada, que foi assassinada por homens perversos no kibutz Be'eri”, conta.
A prima da jovem, a brasileira Flora Rosembaun, que também sofreu um ataque do Hamas em 2001, afirmou que a jovem tinha intenções de tirar a dupla cidadania para passar um período no Brasil. “Ela estava na casa dela com o namorado, no kibutz, onde ela também trabalha como cuidadora de crianças. O último contato com a mãe foi às 11h30 do dia do ataque. Uma semana depois, no último sábado, o governo entrou em contato com a família para avisar que ela estava na lista de reféns” relatou Rosembaun.
Conselho de Segurança da ONU rejeita resolução do Brasil
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) rejeitou resolução apresentada pelo Brasil que tem o objetivo de encontrar uma saída diplomática para o conflito entre Israel e Hamas, que já está no 12º dia de confrontos. A proposta foi votada na manhã desta quarta-feira (18), mas foi vetado pelos Estados Unidos, contrários a um cessar-fogo imediato.
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