O ex-primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, derrotou o seu rival progressista e venceu a eleição presidencial, ocorrida neste sábado (30), no país da Europa Central. Com quase 100% dos distritos eleitorais apurados, o partido populista “Direção – Social-Democracia” (SMER – SSD) do ex-primeiro-ministro lidera com 23,4% dos votos, seguido do “Eslováquia Progressista (PS)”, com 16,86% e do partido “Hlas”, com 15,03%.
Após fazer campanha para acabar com a ajuda militar à Ucrânia, o líder eslovaco é apontado como um desafio para a união entre a OTAN, a União Europeia e o país ucraniano. Fico é sinalizado também como uma mudança contra o liberalismo na região, o que pode ser reforçado, caso o partido conservador PiS (Lei e Justiça) vencer as eleições na Polônia, no final de outubro.
Necessidade de coalizão
O partido de Fico não conseguiu uma parcela suficientemente grande dos votos para governar sozinho e, dessa forma, precisa procurar parceiros para uma coalizão, que precisa garantir mais de 50% do Parlamento. O principal parceiro dever ser o Partido Nacional Eslovaco, uma sigla nacionalista e pró-Rússia. O grande desafio apontado será convencer o HLAS, o terceiro colocado na eleição geral.
Em coletiva de imprensa, realizada na manhã deste domingo (1º), Robert Fico afirmou que as negociações nesse sentido durem ao menos duas semanas.
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