Os Estados Unidos impuseram nesta quarta-feira, 20, novas sanções a dezenas de pessoas e entidades da Rússia, incluindo um banco comercial russo e uma mineradora de moeda virtual, na esperança de evitar que Moscou esquive das sanções existentes. Impostas desde que o país invadiu a Ucrânia, no dia 24 de abril, as sanções são uma retaliação dos Estados Unidos ao país de Vladimir Putin.
O Departamento do Tesouro dos EUA disse em comunicado que impôs sanções ao banco comercial russo Transkapitalbank, cujos representantes atendem a vários bancos na Ásia, inclusive na China e no Oriente Médio, e sugeriram opções para evitar sanções internacionais.
Washington também teve como alvo uma rede global de mais de 40 pessoas e entidades lideradas pelo oligarca russo Konstantin Malofeiev, incluindo organizações “cuja missão principal é facilitar a evasão de sanções para entidades russas”.
O Departamento do Tesouro também impôs sanções a empresas que operam na indústria de mineração de moeda virtual da Rússia, supostamente a terceira maior do mundo. As sanções miraram a holding da mineradora de Bitcoin BitRiver e dez de suas subsidiárias com sede na Rússia.
O alerta dos Estados Unidos é de que o país está comprometido em garantir que nenhum ativo se torne um mecanismo para Putin compensar o impacto das sanções. “O Tesouro pode e terá como alvo aqueles que evadem, tentam evadir ou ajudam na evasão das sanções dos EUA contra a Rússia, pois estão ajudando a apoiar a brutal guerra de escolha de Putin”, disse o subsecretário de terrorismo e inteligência financeira do Departamento do Tesouro, Brian Nelson, disse no comunicado.
“Os Estados Unidos trabalharão para garantir que as sanções que impomos, em estreita coordenação com nossos parceiros internacionais, degradem a capacidade do Kremlin de projetar poder e financiar sua invasão”, acrescentou.
A Embaixada da Rússia em Washington não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Os Estados Unidos impuseram várias rodadas de sanções a Moscou desde a invasão da Ucrânia no dia 24 de fevereiro, inclusive visando os maiores credores do país e o próprio Putin.
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