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Estados Unidos superam 900 mil mortes em decorrência da covid-19

O balanço tinha atingido 800 mil mortos em meados de dezembro, apenas um mês e meio atrás.

O número de mortos nos Estados Unidos pela covid-19 superou os 900 mil nesta sexta-feira, 4, segundo a Universidade Johns Hopkins, que faz o rastreamento da pandemia do coronavírus. Mais de 2,6 mil americanos estão morrendo de covid-19 a cada dia, uma alarmante taxa de mortalidade que subiu 30% nas últimas duas semanas.

O balanço tinha atingido 800 mil mortos em meados de dezembro, apenas um mês e meio atrás. Os novos casos vinculados à variante Ômicron estão em queda, mas os óbitos diários ainda estão em ascensão, segundo cifras oficiais.


O total de dois anos, compilado pela universidade, é maior do que a população de Indianápolis, de São Francisco ou de Charlotte (Carolina do Norte). O marco é superado mais de 13 meses depois de uma campanha de vacinação que foi assolada por desinformação e conflitos políticos e legais, embora as injeções tenham se mostrado seguras e altamente eficazes na prevenção de doenças graves e morte.

"É um número astronomicamente alto. Se você tivesse dito à maioria dos americanos dois anos atrás, quando essa pandemia estava começando, que 900 mil morreriam nos próximos anos, acho que ela não teria acreditado", disse Ashish K. Jha, reitor da Brown Escola Universitária de Saúde Pública.

Ele lamentou que a maioria das mortes tenha acontecido depois que a vacina ganhou autorização. "Nós acertamos a ciência médica. Falhamos na ciência social. Falhamos em como ajudar as pessoas a serem vacinadas, a combater a desinformação, a não politizar isso", disse Jha. "Esses são os lugares onde falhamos como América."

Apenas 64% da população está totalmente vacinada, ou cerca de 212 milhões de americanos, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

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