A Ucrânia foi ao Tribunal Penal Internacional contra a Rússia, para que sua jurisdição ordene que Moscou cesse as hostilidades, informou o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, neste domingo, 27.
"A Rússia deve ser responsabilizada por ter manipulado a noção de genocídio para justificar a agressão. Pedimos uma decisão urgente ordenando que a Rússia pare com sua atividade militar e esperamos que as audiências comecem na próxima semana", disse em um tuíte.
Em um dia marcado por combates e bombardeios, as tropas russas continuam a avançar sobre o território ucraniano, atacando infraestruturas estratégicas do país. Kiev voltou a ser bombardeada e cidades no sul do país foram cercadas pelas forças russas - que também entraram em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia.
A Corte Penal Internacional, com sede em Haia, capital holandesa, não tem mandato para apresentar acusações criminais contra líderes russos por trás da invasão da Ucrânia, que começou na última quinta-feira, 24. No entanto, é a mais alta corte do mundo para resolver reclamações legais entre estados por supostas violações do direito internacional.
O tribunal é a instituição judicial suprema das Nações Unidas.
O Kremlin justificou sua operação, a qual chama de 'desmilitarização', na Ucrânia como uma tentativa de impedir a suposta perseguição à minoria de língua russa do país.
A comunidade internacional condenou repetidamente a invasão como uma violação flagrante do direito internacional.
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