Nesta quinta-feira (17) Israel decretou o fim do passaporte sanitário (exigência de comprovante de vacinação contra a covid-19). A medida foi anunciada pelo primeiro-ministro Naftali Bennett, que justificou a decisão afirmando que a onda de contágio da variante Ômicron está diminuindo rapidamente.
De acordo com a revista Oeste, no início de fevereiro, o governo israelense já havia determinado a suspensão da exigência do “passaporte verde” – como é chamado o comprovante de vacinação no país – para entrada em restaurantes, bares, cafés, hotéis e academias, mantendo a obrigatoriedade somente para casas de shows, cinemas, e locais passíveis de aglomeração.
“Estamos pondo fim ao uso do passaporte verde, visto que a onda da Ômicron está freando, constatando-se uma forte queda no número de pessoas infectadas e em estado grave”, informou o premiê Naftali Bennett em um comunicado, após reunião com funcionários da saúde pública de Israel.
Nesta semana, milhares de israelenses realizaram manifestação em Jerusalém, em protesto contra as medidas sanitárias.
Atualmente, quase metade da população israelense recebeu três doses da vacina da Pfizer. Conforme as autoridades sanitárias, a vacinação ajudou a reduzir o número de internações no momento mais crítico causado pela variante Ômicron. Uma quarta dose do imunizante foi liberada, no final de janeiro, para maiores de 18 anos imunossuprimidos ou na linha de frente do combate à covid-19.
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