Neste domingo (23), dois ambientalistas do movimento Última Geração atacaram o quadro do pintor francês Claude Monet. As imagens divulgadas mostram o grupo extremista atirando purê de batata na obra da série Les Meules, em exposição no Museu Berberini em Potsdam, próximo à capital alemã, Berlim.
Através de uma nota, os ambientalistas informaram sobre o ato, “a ação põe à sociedade a mesma pergunta que duas corajosas jovens fizeram na Galeria Nacional de Londres, com sopa de tomate, há uma semana: ‘O que vale mais, a arte ou a vida?'”, argumentou o grupo.
A porta-voz do museu, Carolin Stranz, comunicou que não houveram danos no quadro, em virtude da proteção de vidro. Segundo Carolin, os extremistas foram detidos pela polícia, logo após colarem as próprias mãos no chão do museu, “Meu coração parou quando soube da ação”, disse a responsável pelo museu, que também informou que a obra atacada é a mais cara já vendida de Monet.
A obra é do ano de 1890, e foi adquirida pelo museu por mais de US$ 100 milhões.
O ato contra o quadro de Monet não é o único realizado por extremistas do ambientalismo. Há uma semana, os extremistas do grupo Just Stop Oil jogaram tinta em concessionária de luxo, em Londres, em protesto contra o petróleo.
No mês passado, o movimento de esquerda Animal Rebellion realizou um protesto contra a indústria de leite. O grupo furou os pneus de 50 caminhões. Cerca de 20 ativistas foram presos, na cidade de Hatfield, próxima a capital britânica.
No mês de agosto, militantes do mesmo movimento fizeram um protesto contra a indústria de laticínio na loja de departamentos Harrods. Imagens foram gravadas por clientes mostram ativistas abrindo garrafas de leite e derramando o líquido no chão da loja.
De acordo com o governo local, todos os criminosos foram presos, depois de praticarem os atos de vandalismo e atentado contra a ordem pública.
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