A Rússia bateu um novo recorde de infecções diárias por covid-19, neste sábado, 22, conforme informações da força-tarefa governamental da doença do país. A elevação ocorre diante do avanço da variante Ômicron. Os novos casos saltaram para 57.212, ante o recorde de 49.513 no dia anterior.
Em Moscou, principal fonte de infecção na Rússia, o número de positivados foi de 16.094, o registro diário mais alto registrado na capital desde o início da pandemia.
Desde o início da pandemia, a Rússia registrou 10.987.774 de casos de covid-19. Apesar do aumento de infecções nos últimos dias, continua a tendência de queda das mortes - foram 681 no último dia, depois de passar de mil mortes diárias por vários meses.
Segundo as autoridades, a variante Delta ainda é dominante no país, onde a Ômicron responde por 47,7% dos casos. A nova cepa já foi identificada em mais de 60 das 85 regiões russas.
Dado o forte aumento de casos, as autoridades recomendaram o regime de trabalho domiciliar para pessoas com mais de 60 anos e pessoas com doenças crônicas. Eles também pediram às empresas que reintroduzam o home office para o maior número possível de trabalhadores, de modo a evitar multidões nos transportes públicos da capital.
O presidente russo, Vladimir Putin, também reduziu o número de grandes eventos públicos e trabalha em regime "misto", ou seja, em casa e pessoalmente para algumas reuniões. Além disso, o governo ordenou o retorno do home office para as suas instituições, tal como em março de 2020, em uma tentativa de travar o avanço da Ômicron.
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